Passageiros expulsos, viagens canceladas e desespero: A falência de rival da Latam e caos em aeroportos

No auge do funcionamento, a companhia aérea competiu diretamente com a Latam, a Gol e outras gigantes do mercado

Com dívidas de R$ 2,7 bilhões, uma famosa empresa foi responsável por um caso humilhante envolvendo um grupo de clientes. Antiga rival da Latam e da Gol, a marca enfrentou um difícil processo de falência.

Durante anos, a Avianca Brasil esteve entre as principais responsáveis por voos no país. No entanto, as contas começaram a cair e a marca não conseguiu arcar com tudo o que devia. Em 2020, veio a notícia oficial sobre sua atual situação no mercado.

Naquele ano, a Justiça de São Paulo decretou a falência da companhia aérea. Eles estavam em recuperação desde 2018, mas, segundo o juiz Tiago Henriques Limongi, o plano que havia sido apresentado já era inviável.

Passageiros chegaram a ser retirados de um voo da Avianca Brasil, após uma ordem da Justiça (Foto: TV Foco)

Quando o processo estava em andamento, um grupo de passageiros passou por uma situação constrangedora. Eles estavam dentro de um voo que sairia de Brasília rumo ao aeroporto de Congonhas, mas foram surpreendidos com uma ordem de saída do avião.

De acordo com a Record, um pedido da Justiça havia apontando a aeronave como parte da penhora dos bens da Avianca. Horas depois, a companhia conseguiu uma suspensão da liminar, mas a ação já havia sido executada e os clientes tiveram que remarcar.

Para quitar parte das dívidas, a Avianca chegou a tentar vender seus horários de pouso e decolagens para as concorrentes, como Latam e Gol. O montante arrecadaria, na época, cerca de R$ 780 milhões. No entanto, a Anac não aprovou e a negociação não foi para frente.

Em processo de falência, a Avianca Brasil tentou negociar com algumas concorrentes, como Gol e Latam, mas nada foi para frente (Foto: TV Foco)

O que acontece em caso de falência?

O processo reúne os bens da empresa, do empresário e dos sócios em questão. A Justiça, então, decide o que deve ser liquidado para levantar verba e pagar as dívidas, seja com credores, fornecedores ou funcionários.