O ex-integrante de “No Limite”, primeiro reality show da Globo, Pedro Luís Barreto Litwinczuk, virou um pastor quase celebridade. O pregador de uma das igrejas consideras mais “acessíveis”, Igreja Batista do Rio, na Barra da Tijuca, “Pastor Pedrão”, como é conhecido, é a cara da igreja em que trabalha. Com um estilo bem despojadão no modo de se vestir e até de falar, ele conseguiu conquistar milhares de fiéis, entre eles o pastor também conquistou o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro.
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Amanhã (25) ele vai celebrar o casamento religioso do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) com a psicóloga Heloisa Wolf em Santa Teresa, região central do Rio. Os noivos decidiram reforçar a segurança nas ruas e na porta da casa de festas onde irão se casar. Os cerca de 200 convidados terão que mostrar a carteira de identidade na porta e chegar pontualmente até as 16h30 para não atrasar a entrada da noiva, às 17h. Pedrão contou quem procurou ele foi a mãe do parlamentar, Rogéria Bolsonaro, que conheceu a igreja por meio de um amigo e gostou do estilo do pastor de 53 anos, que já realizou cerca de 200 casamentos em seu 15 anos de trabalho.
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“O Bolsonaro podia não ter ganho as eleições e seria só mais um casamento. Já estava acertado antes. Não teria a repercussão que terá, pois agora é o filho do presidente. É bonito o casal deixar a cargo da mãe escolher o pastor. Ela disse que ele pediu um pastor descolado, e não um cara chato, careta. O casal foi até a igreja para me conhecer, batemos um papo. Ele foi muito gentil, me deixou à vontade, para falar o tempo que quiser”, disse Pedrão, ex participante de reality da Globo sobre a cerimônia.
Em sua página no Facebook, a igreja em que o pastor que fará o casamento de Eduardo Bolsonaro, Pedrão trabalha, se define com “estilo de culto contemporâneo”, o que a difere das demais igrejas Batistas. “A Igreja Batista é chamada de uma das igrejas históricas, com um culto mais formal, com pastor de terno, um linguajar. Nossa igreja é contemporânea, porque deixamos as pessoas à vontade. Os ritmos das músicas são como as que se ouve na rádio. Procuro trazer a palavra que o cara entenda. Temos juiz, deputado, empresário, mas tem porteiro, caseiro. Quero pregar para o desembargador se sentir satisfeito e que porteiro me entenda.”.
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