Patrícia Abravanel e SBT são processados por grupo ativista por crime de LGBTfobia
As declarações polêmicas de Patrícia Abravanel no Vem Pra Cá acabaram indo parar na justiça. Nesse sábado, foram protocoladas duas denúncias contra a apresentadora e o SBT por LGBTfobia.
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Os processos contra a apresentadora e a emissora de Silvio Santos partiram do Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e Gênero (GADVS) e pela Associação Brasileira de Mulheres LBTIs (ABMLTBI).
Tudo deu início após Patrícia Abravanel sair em defesa de Caio Castro e Rafa Kalimann, após os famosos serem criticados por compartilhar um vídeo de um pastor. No seu programa, a apresentadora ainda pediu que os grupos “entendessem” as pessoas que “não entendem direito”, e frizou a dificuldade de explicar sobre o assunto para os filhos. A famosa ainda relembrou a criação feita por pais conservadores.
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“Eu acho que assim como o ‘LGBTYH’, não sei, querem o respeito, eles têm que ser mais compreensivos com aqueles que hoje ainda não entendem direito. E é difícil quando a gente vai educar filhos falar disso, sabia? O que eu vou falar pro meu filho? Como falar? Porque a gente não sabe lidar. Então tem que ter respeito, compreensão e não massacre, cancelamento. Não é for força, não é por poder, mas é por diálogo, conversa, respeito. Assim que a gente vai chegar num mundo sem homofobia”, disse Patrícia Abravanel.
Patrícia Abravanel então saiu em defesa de Caio Castro e Rafa Kalimann, dizendo que os famosos foram educados de outra maneira. “Eu acredito que nós, mais velhos, quem foi educado por pai conservadores, a gente está aprendendo, a gente está se abrindo. Mas eu acho que é um direito das pessoas respeitarem. A gente pode ter opiniões diferentes, mas tudo bem. Tudo é muito polemizado. Eu não acho que o Caio Castro ou Rafa são homofóbicos, preconceituosos. Eu acho que eles foram educados de outra maneira”, completou.
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MAIS SOBRE O PROCESSO
Em entrevista ao UOL, a advogada Luanda Pires justificou o registro das denúncias. “Isso, somado ao fato de afirmar que algumas pessoas escolhem sua orientação sexual, fomenta um discurso de ódio contra essa população”, explicou.
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“A apresentadora afirmou que os gays precisam ‘compreender’ quem não os respeita, estimulando a ideia de que o crime de LGBTfobia deve ser entendido pelas vítimas”, defendeu Luanda sobre as falas de Patrícia Abravanel no SBT, que concluiu. “O pluralismo de ideias não é absoluto: fortalecer padrões de conduta que levam a opressão e a sujeição desta população fere o direito a vida”.