Paula está com a liberdade em risco por causa das suas atitudes no BBB19. Em plena tela da Globo, ela disparou comentários preconceituosos e racistas, o que fez o delegado Gilbert Stivanello, titular da Delegacia de Combate a Crimes de Racismo e Intolerância do Rio de Janeiro, revelar que já há um procedimento instaurado.
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“Trata-se de injúria por preconceito alusivo à religião “, disse ele em entrevista ao UOL, afirmando que a pena para o crime de injúria por preconceito varia de um a três anos de reclusão e multa: “Há outros institutos processuais alternativos aplicáveis que podem evitar a imposição de pena de prisão (reclusão)”.
“Nessa parte, a resposta ficará com o Judiciário”, explica ele. Foi acrescentado ao processo o depoimento de Rodrigo, participante negro que se sentiu humilhado com as declarações da colega no confinamento, e assim que sair do programa da Globo, Paula terá que apresentar sua versão dos fatos analisados pela Justiça.
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“Se for concluído que ela tinha o intuito ou sabia da possibilidade de ofender com sua fala, poderá ser indiciada e o Inquérito será relatado e enviado à Justiça Comum. Não cabe Juizado Especial pois a alusão à religião agrava o delito”, disse Gilbert, afirmando que Paula sairá do confinamento direto para a delegacia, onde será ouvida.
O programa termina no dia 12 de abril, após várias declarações polêmicas da loira, que chegou a dizer que tinha medo de Rodrigo por ele ter contato “com esse negócio de Oxum”. Em seguida, ela disparou: “Nosso Deus é mais forte”. Sua irmã e advogada, Mônica von Sperling, disse que já está analisando a situação.
“É um direito dele, se por algum motivo se sentiu ofendido. Fico chateada apenas por conhecer a Paulinha e saber que ela jamais agiu ou agiria com o intuito de ofender alguém”, afirmou a irmã da confinada da Globo.
DEPOIMENTO DE RODRIGO
Em conversa com OFuxico, Rodrigo revelou não deixará os comentários considerados racistas de Paula passarem desapercebidos. “Cabe à polícia avaliar. Eu confio nas autoridades e sei que a solução virá da melhor forma possível”, afirmou o ex-confinado da Globo.
Em conversa com Ana Maria Braga, ele comentou sobre os ataques racistas na web: “A gente vai processar, em relação ao racismo, racismo religioso. A minha família cultua o candomblé, que não tem uma estrutura de catequizar ninguém, não cheguei nesse programa para catequizar ninguém. Mais uma vez cultua o maligno, perverso, sem o cuidado de perguntar do que se trata”.
“Não é só por mim, por tudo um povo, uma população que cultua algo e é desrespeitada. Não posso me calar de forma alguma. Talvez eu tenha entrado nesse programa pra isso, minha missão talvez tenha sido provocar esse tipo de reflexão. A gente precisa tirar essas mazelas sociais do tapete”, declarou.
Rodrigo ainda revelou que viu alguns comentários de Paula, Hariany e Carol Peixinho após sair da casa que o deixaram incomodado, mas não revelou qual: “Estar ali dentro não é muito fácil. Algumas falas que eu vi hoje de Paula, de Hariany, Carol, não é o jogo que eu escolheria. Mas tá tudo bem, valeu muito a pena”.