Paulo Henrique Amorim, morto após ter um infarto fulminante, ganhará uma linda homenagem pelo “Domingo Espetacular”, da Record.
Paulo Henrique Amorim, falecido na última quarta-feira (10), terá uma nova homenagem pela Record no fim desta difícil semana, após sofrer um infarto fulminante. O famoso, que trabalhou no “Domingo Espetacular” por 13 anos, será relembrado pela revista eletrônica e terá o seu nome perpetuado pela equipe da emissora em um especial que contará sua trajetória profissional.
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De acordo com o próprio canal ao Uol, o jornalista terá sua vida inteira esplanada na telinha em forma uma grande reportagem e alguns dos seus companheiros de trabalho darão depoimentos emocionantes explicando como era trabalhar com o veterano. A apresentadora do “Hoje em Dia”, Renata Alves, foi uma das entrevistadas para falar sobre o famoso.
Paulo Henrique Amorim, apesar da homenagem, foi afastado do “Domingo Espetacular” no mês passado, após uma breve reunião com os diretores da Record. A irmã do profissional, Marília Amorim, revelou que a sua saída do programa se deu por pressão política, já que ele era extremamente contrário aos ideais do presidente Jair Bolsonaro e falava abertamente sobre isso, quando o político é muito próximo a Edir Macedo, dono do canal.
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O jornalista, segundo sua parente, já havia sido afastado de um telejornal da Band, nos anos 90, por causa de suas opiniões. Mesmo ganhando dois prêmios por ter dois programas na TV, o veterano foi retirado de suas funções por ter desagradado o presidente Fernando Henrique Cardoso e que isso teria acontecido agora, tantos anos depois de ter passado pela situação.
Paulo Henrique Amorim, apesar das duas experiências semelhantes, não aguentou o baque desta segunda vez, e não resistiu. Ele teria ficado profundamente desgostoso com a decisão que a Record tomou em relação à sua profissão, mesmo que ele usasse outras formas e outros meios para criticar as atitudes que Jair Bolsonaro toma em seu mandato desde antes das eleições.
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O jornalista ainda recebeu o apoio da historiadora Rosa Maria Araújo, sua grande amiga, que avaliou a situação como um impedimento no direito da liberdade de expressão. Sempre foi uma pessoa muito aberta e se sentiu sempre livre para dar seus posicionamento, independente de onde trabalhasse. “Ele demonstrava uma certa indignação”, avaliou a mulher, que compareceu ao velório do veterano.