Paulo Henrique Amorim fez registro emocionante poucas horas antes da sua morte; veja imagens

PHA posa sorridente. Foto - divulgação.

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Paulo Henrique Amorim

Paulo Henrique Amorim esteve no último domingo no Maracanã assistindo a final da Copa América, em que o Brasil foi campeão contra a seleção do Peru

Paulo Henrique Amorim esteve no último domingo no Maracanã assistindo a final da Copa América, em que o Brasil foi campeão contra a seleção do Peru. O jornalista, de 77 anos, que morreu na madrugada desta quarta-feira no Rio de Janeiro, vítima de um enfarte, havia compartilhado em seu perfil oficial no Facebook, na última segunda-feira, uma matéria sobre futebol, e mostrou a sua última visita ao estádio, no último domingo.

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No vídeo, ele aparece com um boné com o símbolo do seu time, Fluminense, e aparece cantando um trecho do Hino nacional, antes da partida final. Após passar por diversas redações, inclusive a TV Globo, Paulo Henrique estava trabalhando na TV Record, onde apresentava o programa “Domingo Espetacular”. Ele estava afastado desde o mês passado. O jornalista deixa esposa e filha.

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Paulo Henrique Amorim estava na Record TV desde 2003 e deixa um legado para o jornalismo brasileiro, uma vez que passou por diversos jornais, revistas e emissoras de televisão do país. Paulo Henrique estreou no jornal A noite, em 1961. Depois foi trabalhar em Nova York, como correspondente internacional da revista Realidade e, posteriormente, da revista Veja. Na televisão, passou pela extinta TV Manchete e pela TV Globo, também como correspondente internacional.

Em 1996, Paulo Henrique Amorim foi para a TV Bandeirantes, onde apresentou o Jornal da Band. Depois, foi para a TV Cultura. Em 2003, foi contratado pela TV Record, onde apresentou o Jornal da Record. Ajudou a criar a revista eletrônica Tudo a Ver na emissora. Depois, assumiu a apresentação do Domingo Espetacular, onde ficou até junho deste ano.

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Paulo Henrique Amorim trabalhou em jornais, revistas, televisão, Internet e publicou livros. Cobriu eventos com repercussão internacional: a eclosão do vírus ebola na África (1975 a 1976); a eleição (1992) e a posse do então novo presidente norte-americano Bill Clinton (1993); os distúrbios raciais (1992) e o terremoto (1994) de Los Angeles; a guerra civil de Ruanda e a rebelião zapatista no México (1994).

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A Record está fazendo uma transmissão ao vivo nessa manhã de quarta-feira (10), os jornalistas do SP no Ar relembram a carreira do consagrado jornalista. Por conta de seu posicionamento político, Paulo Henrique Amorim foi afastado do Domingo Espetacular desde o mês passado. Os colegas lembram na transmissão como era trabalhar com o Paulo e detalham como ele era perfeccionista, chegando, as vezes, a ser chato como caracterizam os colegas.

Paulo Henrique Amorim é um forte crítico da imprensa, e um dos criadores da sigla PiG (Partido da Imprensa Golpista), comportamento este que já levou a ser condenado por injúria e difamação por profissionais da imprensa. Um dos seus maiores alvos na imprensa é a Rede Globo. Em 2015, lançou o livro “O Quarto Poder– Uma Outra História”. PHA também é um crítico da Operação Lava Jato. Em março de 2016, em um vídeo que publicou no YouTube, PHA acusou a Polícia Federal do Brasil de atuar de forma “golpista”, “irresponsável”, “subversiva” e “criminosa”, sugerindo que a então presidente Dilma demitisse todos os servidores do órgão, “do diretor-geral ao contínuo que serve cafezinho”. Em outubro de 2018, num vídeo que publicou no YouTube de um ativista, João Pedro Stédile, dizendo que o Candidato Fernando Haddad era o único caminho para essa crise, o ativista disse: “Cada um de nós precisa arregaçar as mangas e buscar votos”, o vídeo gerou muitas críticas e o canal acabou perdendo mil inscritos.

Formado em jornalismo, foi um dos principais jornalistas do TV Foco, no qual permaneci por longos anos cobrindo celebridades, TV, análises e tudo que rola no mundo da TV. Amo me apaixonar e acompanhar tudo que rola dentro e fora da telinha e levar ao público tudo em detalhes com bastante credibilidade e forte apuração jornalística.

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