Fãs de Paulo Henrique Amorim que compareceram ao velório do jornalista nesta quinta-feira entoaram gritos de “Fora Bolsonaro” e “Lula livre”
A política sempre foi uma constante na vida do jornalista Paulo Henrique Amorim, que faleceu aos 77 anos nessa quarta-feira, 10, após um infarte fulminante. Nesta quinta-feira, fãs, familiares e amigos do apresentador compareceram na sede da Associação Brasileira de Imprensa e, próximo do final do velório, por volta das 15h, foram ouvidos gritos de “Fora Bolsonaro” e “Lula livre”.
De acordo com informações do portal UOL, após o término da cerimônia, o caixão seguiu para o Cemitério da Penitência, no bairro do Caju, no Rio de Janeiro, onde o corpo do comunicador será sepultado.
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Durante sua carreira, Paulo Henrique Amorim passou pelas principais emissoras e redações de jornalismo do Brasil, tendo atuado também como correspondente internacional. Paralelamente, o comunicador mantinha atualizado o site “Conversa Afiada”, espaço no qual evidenciava sua opinião e ideologia, com críticas contundentes a políticos de direita, e seu apoio ao setor de esquerda, representado principalmente na figura do ex-presidente Lula.
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No Conversa Afiada, PHA não economizava nas críticas ao atual presidente Jair Bolsonaro, e seu ministro Sergio Moro, da Justiça. Esse desalinhamento com o político do PSL aliás teria sido o motivo pelo qual o jornalista foi afastado de suas funções na Record, emissora do bispo Edir Macedo, que mantém relação de proximidade com Jair Bolsonaro.
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Ao chegar no velório de Paulo Henrique Amorim, a irmã do apresentador, Marília Amorim, relatou que ele vinha sofrendo uma forte pressão política nos últimos meses, e que essa não foi a primeira vez que ele perdeu emprego por causa de um presidente da República. Segundo Marília, PHA foi demitido da Bandeirantes por causa do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso.
“A gente se adorava. Ele era meu irmão mais velho. Éramos três, minha irmã também já faleceu. Ele era meu herói, uma pessoa muito corajosa, extremamente generoso. Corajoso no embate dele de não abrir mão das ideias dele, do que ele achava que tinha que ser dito, revelado, mostrado. Uma pessoa muito corajosa, muito íntegro nas convicções do trabalho dele. Adorava trabalhar”, contou Marília.
Sobre o afastamento de Paulo Henrique Amorim na Record, ela disse que o jornalista escreveu à ela, pedindo para que “não se preocupe, você sabe que eu tive isso várias vezes e que eu aguento o tranco”.
Paulo Henrique Amorim deixou uma filha, dois netos e a mulher, a jornalista Geórgia Pinheiro.