Devido à pandemia e à crise que atingiu o mundo todo, a indústria de cinemas Cineworld Group pediu falência nos Estados Unidos
Segunda maior rede de cinemas do mundo, a Cineworld Group, dona da Regal Cinemas, anunciou uma espécie de pedido de recuperação judicial no ano passado. A empresa, que possuía mais de 500 salas nos Estados Unidos, precisou se utilizar da lei estadunidense para conseguir pagar suas dívidas sem a pressão dos credores.
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De acordo com a CNN Brasil, a marca entrou com o pedido de proteção através do Capítulo 11 da lei, que garante que a empresa continue operando e, assim, mantenha um tipo de proteção contra ações de credores, ao mesmo tempo em que tenta organizar suas contas e dívidas.
Esse movimento é diferente do Capítulo 7, que é bem mais agressivo e já representa basicamente o fim da empresa. Esse módulo da lei trata de falência com liquidação total e fechamento dos negócios.
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A Cineworld Group passa por plano de recuperação (Foto: Reprodução/YouTube)
A intenção da Cineworld Group com a ação era fortalecer “seu balanço e fornecer força e flexibilidade financeiras para acelerar e capitalizar a estratégia da Cineworld na indústria cinematográfica”. A companhia também tinha acesso a quase US$ 2 bilhões em financiamento de credores existentes para continuar operando.
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NOVO PLANO DE RECUPERAÇÃO
Em abril de 2023, a empresa descartou seus planos de vender seus negócios nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda após não conseguir encontrar um comprador. Existe, agora, um novo plano de recuperação financeiro, que possa reduzir a dívida em cerca de US$ 4,53 bilhões, principalmente por meio de credores obtendo participação acionária em um grupo reorganizado.
QUAIS SÃO AS MAIORES REDES DE CINEMA DO MUNDO?
A Cineworld Group é a segunda maior rede de cinemas do mundo, ficando atrás apenas da AMC Entertainment. Todas as empresas do ramo passaram por crises inevitáveis durante a pandemia, devido ao isolamento social, paralisação das produções e demora para retomar o mercado.
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Os cinemas Cineworld existem nos Estados Unidos, Inglaterra e Irlanda (Foto: Reprodução/The Guardian)
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