O QUE ROLOU?!

FIM no Plaza Shopping e pedido de falência: Varejista afunda com R$ 1 bilhão e terror pior que o da Americanas

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Varejista amada atravessa cenário aterrorizante ainda pior que o da Americanas (Foto Reprodução/Montagem/Lennita/Canva/Tv Foco/Americanas)

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Varejista amada por milhares de brasileiros atravessa cenário crítico e terror é ainda maior do que o vivido pela Americanas

E o cenário para algumas varejistas ainda continua bem distante da tranquilidade e bons tempos … Inclusive, uma das mais amadas entre elas atravessa um dos seus maiores sufocos já vividos.

Em meio a pedidos de falência, despejos e amargando um prejuízo multimilionário e tentando sobreviver com apenas seis lojas abertas (sendo que ela possuía cerca de 160), a Leader agora nomeou um novo dono.

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De acordo com a coluna Capital, de O Globo, essa troca ocorre no momento em que o próprio administrador judicial da varejista carioca declarou em juízo que, na sua opinião, o melhor desfecho para o negócio é a falência.

Leader atravessa um dos cenários mais desafiadores vividos por ela (Foto: Reprodução/ Internet)

Segundo apurações exclusivas da coluna, empresários ligados ao pouco conhecido Mauá Bank, acabam de assumir o negócio em crise.

Os sócios Renato Vaz Heringer e Marcio Margreife Lima já assinam como presidente e diretor da varejista, respectivamente.

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Ainda não se sabe com clareza se a dupla pagou alguma coisa para assumir o negócio que está naufragando.

Mas alguns especialistas apostam que a transação deve ter envolvido um valor simbólico, diante do tamanho caos financeiro em que a Leader se encontra.

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Terror da Leader é ainda pior que o vivido pela Lojas Americanas (Foto Reprodução/Internet)

Vale destacar que essa é a segunda mudança de controle no intervalo de um ano em uma companhia que está em recuperação judicial desde o início da pandemia, quando a mesma declarou uma dívida de R$ 1,1 bilhão e um prejuízo de R$ 159 milhões em 2023.

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O que nos faz lembrar do terror vivido pela famosa Americanas, tão vermelha quanto a varejista e que também enfrenta uma recuperação judicial dolorosa em meio a um cenário cada vez mais desafiador*

(Para saber mais sobre a situação da Americanas, clique aqui*)

Porém o caso da Leader é até pior e é sobre isso que iremos detalhar a seguir …

Em meio ao caos

Desde o ano de 2023, a Leader era tocada pelos sócios Marcos Antônio Lage e Eduardo Mendes Tavares, que assumiram depois que o empresário André Peixoto, um dos atuais donos da rede C&C, deixou a sociedade.

Peixoto era CEO da Leader quando, em 2020, comprou a varejista por R$ 1 mil das mãos de Fábio Carvalho.

Carvalho já havia comprado a Leader por valor simbólico em 2016, cuja qual pertencia a BTG Pactual e à família Gouvêa.

No comando de Peixoto foi implementada primeiramente a recuperação extrajudicial para equacionar a dívida com fornecedores.

Pouco antes da pandemia, porém, a companhia entendeu que reestruturar sua dívida financeira também seria inevitável e partiu para uma RJ.

O fato da pandemia ter começado poucas semanas depois transformou o que já não era ideal em um processo ainda mais complicado para uma reestruturação que deveria ser muito rápida.

Foi aí que as coisas começaram a preocupar ainda mais a companhia. Mesmo assim, ela conseguiu aprovar seu plano de recuperação com um percentual alto.

Mas a aprovação do plano não resolveu os problemas da companhia.

Ainda mais porque a varejista, cujas operações se dão praticamente 100% em lojas físicas, passou a sofrer concorrência direta de e-commerces internacionais como Shein e Shopee em seus principais segmentos de atuação: vestuário e artigos para o lar.

Ainda mais dívidas …

Nesse mesmo período, as chamadas dívidas extraconcursais (que não estão cobertas pelo plano) seguiram crescendo em ritmo acelerado.

Uma das razões foi o volume de novas dívidas trabalhistas provocadas pela estratégia de fechar lojas.

Só nos últimos meses, 14 unidades foram fechadas, segundo levantou a administradora judicial, a Inova.

Inclusive, de acordo com a Folha do Leste, no dia 18 de janeiro de 2023 a Leader encerrou as suas atividades e se despediu do espaço que ficava localizado no Plaza Shopping de Niterói.

A Leader fechou a loja que possuía localizada no Plaza Shopping de Niterói (Foto Reprodução/Internet)

Como a Leader não estava pagando as rescisões, o Sindicato dos Comerciários do Rio ajuizou ação coletiva no Ministério Público contra a empresa.

Segundo o presidente do sindicato, Márcio Ayer, 127 trabalhadores estão na ação.

No dia 03 de junho de 2024, o Ministério Público do Trabalho (MPT) organizou audiência entre as partes para resolver a situação, mas não houve acordo, de acordo com as informações divulgadas pela própria Leader:

“A companhia propôs a pagar os débitos de forma parcelada, em algo como 60 vezes, mas não aceitamos. Nossa contraproposta é que o prazo fosse bem menor, além de haver a possibilidade de manutenção do auxílio-saúde e a previsão de uma ajuda para alimentação nesse período”

A própria administradora Inova queixou-se à Justiça de que a Leader não vem pagando mais seus honorários desde fevereiro, deixando em aberto uma conta de R$ 947 mil nesses meses.

Para piorar ainda mais essa situação, a companhia não vem apresentando os dados periódicos exigidos por recuperações judiciais, o que impede a Inova de elaborar relatórios de atividade mensal que deveriam informar os credores sobre a real situação da empresa.

Diante disso e dos inúmeros pedidos de falência registrados na Justiça contra a companhia, a Inova foi taxativa em petição apresentada no último dia 24:

“Os elementos fáticos que demonstravam um agravamento da saúde econômico-financeira alcançaram um patamar insustentável.”

A conclusão da Inova no documento é que a RJ deve ser convertida em falência:

“Diante de todos os fatos novos ora expostos e dos documentos igualmente apresentados, a gravidade da conjuntura desembarca na necessária constatação ou decretação do estado de insolvência.”

Apesar disso, a companhia e outras partes do processo de RJ ainda precisam se manifestar antes que o juiz tome qualquer decisão.

Manifestação da Leader:

Ainda de acordo com a coluna Capital, os mesmos não conseguiram contato com a empresa para que ela pudesse comentar sua situação financeira e a mudança societária.

Porém, o TV Foco também mantém o espaço aberto, caso ela deseja se manifestar sobre o ocorrido e expor a sua versão dos fatos.

No ano de 2022, a Leader teve um faturamento bruto de R$ 646 milhões e um prejuízo líquido de R$ 375 milhões.

No ano passado, as vendas despencaram 55%, para R$ 329 milhões, com um prejuízo de R$ 159 milhões.

Talvez o ativo mais importante da Leader, uma marca há décadas é a mais significativa no Natal de muitos consumidores cariocas, foi dado em garantia ao Estado do Rio, no ano de 2022, em acordo firmado com a Procuradoria Geral (PGE) para pagamento de uma dívida ativa de R$ 810 milhões.

Quando a Leader foi fundada?

A rede de lojas Leader, foi fundada ainda em 1951 no Rio de Janeiro e, como mencionamos, contava com mais de 100 lojas espalhadas em todo o país.

De acordo com o Wiki, a rede era chamada de Leader Magazine até 2004, quando, com a entrada do famoso slogan Sua vida mais bonita, passou a ser chamada apenas Leader.

Na época, as suas lojas continuavam com a antiga nomenclatura, quadro que mudou em 2006, com a chegada de uma nova marca.

Essa marca foi substituída em 2010, com o atual slogan Mais do que você imagina, por uma com sutis diferenças:

Importância da Leader:

Além de oferecer grandes marcas de mercado, a empresa possui cerca de 20 marcas próprias de produtos desenvolvidos com exclusividade.

Autor(a):

Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.

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