Pedro Nercessian diz “estar voltando pra casa” e dispara: “Foi na Globo que aprendi a fazer TV”
24/08/2016 às 20h15
Na pele de um jovem vaidoso, rico e sedutor em “Justiça”, o ator Pedro Nercessian, que fez o seu último trabalho na TV aberta em “Milagres de Jesus”, na Record, deu entrevista à “Caras” e contou sobre os desafios desse novo trabalho, agora na emissora onde surgiu para o grande público: a Globo.
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“O Téo é um jovem rico e sedutor, do tipo que se acha o centro do mundo e que todos os outros vivem em função dele. Ele tem belos carros, roupas estilosas e gosta de conquistar mulheres lindas – este é um de seus desafios preferidos. Enquanto seu amigo Vicente se interessa por Isabela, a menina mais bonita da turma, ele não descansa enquanto não conquistar a mãe dela, vivida por Debora Bloch, que é tão bonita quanto. Esse será um desafio maior para ele, já que se trata de uma mulher mais madura e inteligente. Acho que isso resume bem o espírito da personagem que faz de tudo pra ter o que quer”, diz o ator, que contracenará muito com Débora Bloch.
Sobre a sua volta à Globo, o ator admite: “Foi na Globo que aprendi a fazer TV, por isso, a sensação é de estar voltando para casa. Sobre a preparação, tivemos tempo para a construção das personagens. Além de ensaios marcados pela produção, me encontrava com colegas de elenco para estudar as cenas e ensaiar ainda mais. Pedi para a produção adiantar minha passagem para Recife e cheguei uma semana antes de começar a gravar para captar melhor o espírito da cidade. Foi fundamental. Também mudei a alimentação e aumentei muito os exercícios físicos. O personagem é vaidoso e pedia um corpo mais trabalhado”.
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Perguntado sobre como é contracenar com atrizes como Adriana Esteves, Debora Bloch e Drica Moraes, Pedro responde “Não dá pra explicar com palavras. Seria a mesma coisa que perguntar a alguém como é estar apaixonado… Todo esse elenco me faz vibrar a cada cena! Não posso deixar de citar também o [Antonio] Calloni, Vladimir [Brichta] e o Enrique Dias… Todos esses nomes sempre foram referências para mim e para a minha geração”.
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