Pente fino histórico, facão à solta e decisão de Lula: 3 viradas do Bolsa Família e corte de 1,7 milhão

O programa do Governo Federal sofreu viradas surpreendentes e que atingiu 1,7 milhão de famílias

O Bolsa Família, sem sombra de dúvidas, é um dos programas do Governo Federal que mais ajudam pessoas em todo o Brasil. Aliás, esse projeto vem sofrendo uma série de adaptações nos últimos tempos, visando sempre atender da melhor forma quem realmente necessita.

E por falar no benefício, 3 viradas históricas pegaram milhões de surpresa. Acontece que, em um ano nada menos que 1,7 milhão de famílias unipessoais, ou seja, compostas só por uma pessoa, foram banidas da lista do programa do Governo.

Vale destacar que, o grupo de pessoas recebia o abono de forma irregular ou integravam uma família maior, porém, diziam morar sozinhos. Para quem não sabe, desde o início da gestão o governo Lula realiza uma revisão no Cadastro Único (CadÚnico), base de pagamentos sociais do governo.

Cartão do Bolsa Família e cédulas de 100 reais (Foto: Reprodução/ Internet)

O Bolsa Família mudou a nomenclatura no governo Bolsonaro, quando se chamava Auxílio Brasil, porém, voltou ao nome original, Bolsa Família, após Lula voltar ao poder. Outro ponto a ser destacado é que os critérios de recebimento do benefício também mudaram.

No Bolsa Família, não há restrições a quem mora sozinho, todavia, o que o beneficiário não pode é dizer que mora sozinho e dividir a casa com o restante da família. As informações são do Jornal O GLOBO.

3 viradas do Bolsa Família (Foto: Reprodução / Canva)

Quantas pessoas tiveram o Bolsa Família cortado?

Segundo dados do Cadastro Único, no total eram 5.884.261 de famílias unipessoais entre os beneficiários do Bolsa Família (ex-Auxílio Brasil) em dezembro de 2022. Por sua vez, em dezembro de 2023, o número baixou para 4.152.915, mais de 1,7 milhão.

Além do pente fino histórico, facão à solta e decisão de Lula em cortar os benefícios, vem sendo realizada também pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, uma revisão no quesito renda.

Nessa frente, o governo cruza as informações no CadÚnico com outras bases do governo para atualizar qual o rendimento mensal atualizado dos inscritos. Os beneficiários do abono precisam ter uma renda mensal de até R$ 218 por pessoa.