A atriz Dira Paes esteve recentemente no Conversa com Bial (Foto: Reprodução)
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Perda da atriz Dira Paes foi revelada durante famoso programa da Globo e deixou os telespectadores da atração de luto extremo.
A atriz Dira Paes, que é um dos nomes mais famosos da teledramaturgia brasileira, esteve recentemente no programa Conversa com Pedro Bial para divulgar o Criança Esperança, projeto da Globo com parceria com a Unesco para arrecadar fundos para crianças necessitadas. Na atração, ela estava com uma pajé para debaterem a importância do programa.
No programa, todo mundo ficou sabendo de uma perda dolorosa da atriz, sua sobrinha. “Eu me sinto completa, útil, a favor daqueles que precisam, enfrentei meus medos. Vou confessar: não é fácil em uma casa que acolhe crianças e famílias com câncer. Para mim é muito difícil, eu perdi uma sobrinha com 13 anos”, disparou Dira Paes.
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A atriz continuou revelando que foi aos prantos ao entrar na casa, mas que foi importante para que ela vencesse esse medo de enfrentar locais do tipo. “Eu entrei e não chorei, porque falei: ‘Dira, você não vai chorar’. Isso é transformador, porque venci um bloqueio que eu tinha, eu pedia para não ir. Mas eu fui”, revelou ela.
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Dira Paes ainda contou que gosta da mobilização promovida pelo projeto anualmente pela Globo. “A doação não é o foco principal, ela é a mola motora de tudo, hoje pode doar a partir de R$ 1. A coisa mais linda é você provocar nas pessoas a vontade de mobilizar, de fazer alguma coisa, qualquer coisa”, disse a profissional.
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Janaína (Dira Paes) em cena de Verão 90 (Foto: Reprodução)
Pedro Bial questionou a Dira Paes qual o mais importante: a carreira ou o ativismo. “Dentro de casa já tinha exemplo da minha mãe que sempre teve uma inquietude muito grande em orientar pessoas que vinham do interior, que queriam tirar carteira de trabalho, que precisavam de consulta, a gente recebia muito em casa”, respondeu ela.
Bastante engajada, a atriz ainda falou sobre o conhecido projeto Humanos Direitos, que foi fundado por ela. “Vários artistas em atividades individualizadas em prol da mesma questão: defesa dos direitos humanos, principalmente, ligados ao meio ambiente, aos índios, aos quilombolas, às crianças e adolescentes”, contou.
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“Nós somos atores, vivemos da nossa imagem, precisamos entender e localizar cada assunto em seu devido lugar. Nós somos artistas, mas somos cidadãos, e cidadãos se incomodam com injustiças sociais. A gente atua dando visibilidade para causas humanitárias”, disse ainda Dira Paes.
