Muitos ainda não sabem: Produto queridinho pelos brasileiros tem proibição pela Anvisa divulgada
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entidade vital para a segurança e saúde pública no Brasil, tem como missão regulamentar e fiscalizar produtos e serviços que impactam diretamente a população.
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A atenção da população às novidades e decisões da ANVISA é crucial para garantir o bem-estar de todos. Hoje, trazemos uma notícia que está gerando polêmica em todo o país: a proibição, pela ANVISA, dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs).
Os cigarros eletrônicos, que podem se apresentar sob a forma de cigarros convencionais, canetas ou pen drives, conquistaram espaço no mercado brasileiro, principalmente nos últimos anos, o que levou a agência a tomar uma medida drástica.
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Sua popularidade se deve, em parte, aos aditivos que conferem sabores variados e aromas agradáveis, mascarando os perigos associados à nicotina e outras substâncias tóxicas presentes nos dispositivos.
A febre entre os jovens, os cigarros eletrônicos ganharam destaque pela aparência tecnológica e atraente, sendo comercializados e utilizados em todo o território nacional.
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Entretanto, o que muitos desconhecem é que, de acordo com a Resolução nº 46, de 28 de agosto de 2009, da ANVISA, a comercialização, importação e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, incluindo o cigarro eletrônico, são proibidas no Brasil.
Dado isso, em meio ao novo cenário descrito em relação aos dispositivos eletrônicos, foi reavaliado a decisão sob uma perspectiva técnica, a ANVISA, em julho deste ano.
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Nela, foi aprovada o Relatório de Análise de Impacto Regulatório (AIR) sobre os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEF). O documento reforça a necessidade de manter a proibição desses dispositivos e recomenda a adoção de medidas adicionais.
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Dentre as providências adicionais recomendadas pelo relatório de análise, ganham destaque medidas para coibir o comércio irregular, como o aumento das ações de fiscalização e a realização de campanhas educativas para a população.
REVIRAVOLTA
Por último, Anvisa divulgou nesta quinta-feira, 23, que realizará uma reunião pública em 1º de dezembro para debater o futuro da legislação relacionada ao cigarro eletrônico no Brasil, ou seja, novas mudanças ainda estão por vir e você deve ficar atento.
Quais os riscos do cigarro eletrônico?
Os cigarros eletrônicos, considerados erroneamente por muitos uma alternativa “mais segura” em comparação com os cigarros tradicionais, não são isentos de riscos para a saúde.
Muitos desses dispositivos contêm nicotina, uma substância altamente viciante que pode levar à dependência, impactando negativamente a saúde mental e física.
Além disso, os líquidos utilizados nos cigarros eletrônicos, conhecidos como e-líquidos, podem conter substâncias tóxicas, como formaldeído e acetaldeído, liberadas durante a vaporização.
A inalação do vapor produzido pelos cigarros eletrônicos pode causar irritação nos pulmões, levando a condições respiratórias como bronquite e pneumonia.
Adicionalmente, a formação de acrilamida, uma substância química potencialmente cancerígena, durante o processo de vaporização representa um risco à saúde a longo prazo.
Casos de lesões pulmonares agudas, conhecidas como lesão pulmonar associada ao uso de cigarro eletrônico (EVALI) também foram relatados e cada vez mais informações e alertas sobre esses dispositivos vem sendo divulgados.