Após agredir Clara, Beth tenta beber perfume e álcool de limpeza em O Outro Lado do Paraíso
09/03/2018 às 9h24
O álcool vai deixar Beth (Gloria Pires) completamente descontrolada nos próximos capítulos de O Outro Lado do Paraíso. Ela passa muito tempo bebendo escondida de Clara (Bianca Bin), no entanto, depois da descoberta, quando ela não poderá doar um de seus rins para a filha Adriana (Julia Dalavia), o desespero bate ao ser desmascarada por todos.
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+ Beth surta e quebra tudo na casa de Clara em O Outro Lado do Paraíso
Diante disso, ela não vai poupar ninguém dos seus ataques e vai sobrar para Clara e Patrick (Thiago Fragoso), que chegarão a ser agredidos por ela após uma crise. Tudo começa quando ela quebra todas as bebidas alcoólicas da casa, decidida a deixar de beber para sempre. No entanto, ela vai sentir a abstinência e acabará pedindo bebida para a filha e o genro.
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“Você mesma decidiu que vai parar”, reage Clara. “Mudei de ideia. Não vai me trazer nada para beber?”, exige. “Suco, água, refrigerante, o que quiser. Sem álcool”, anuncia a filha. “Se não quer me ajudar, vou sozinha. Eu me viro”, dirá Beth. Clara bate o pé, dizendo que não permite a sua saída. “Você não manda em mim”, afirma. “Estou fazendo o que me pediu. Não vai beber”, aconselha.
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“Sai da minha frente, sai”, dispara, empurrando a filha. “Eu não vou deixar você sair. Se está se sentindo tão mal, nós a levaremos para o hospital”, diz Patrick. “Eu não quero hospital. Quero só um trago, entenda! Pode ser vinho. Tem vinho?”, pede. “Você quebrou todas as garrafas da casa”, diz Clara. “Eu estava fora do meu normal. Me exaltei. Aos poucos vou me acostumar a beber menos”, revela.
“Não existe essa história de aos poucos, Bete”, diz Patrick. “Se é tão difícil, posso internar você numa clínica, para deixar de beber”, ameaça Clara. “E nunca, nunca mais poderá beber”, afirma Patrick. “Você é advogado, não é médico, não sabe do que está falando”, dirá ela, revoltada com os dois. “Eu não suporto seu jeito de bom. Você, todo certinho, ajuizado. Bom caráter. Sempre me aconselhando a parar de beber…”, dispara.
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“Fiz isso por você”, retruca. “Nunca pedi seus conselhos”, rebate ela. “E você, Clara…”, inicia. “Procurei tanto por você. Minha filha tirada de mim ainda bebê. Finalmente encontrei”, continua. “Agora quer mandar em mim, porque tem dinheiro. Eu estou na sua casa, vivendo graças ao que você tem. Mas não sou obrigada a fazer o que quer”, dispara. “Sai da minha frente. Os dois. Eu vou para a rua”, grita. “Não tem dinheiro para comprar bebida. Eu guardei todo seu dinheiro”, dirá Clara.
“Eu consigo de algum homem. Um homem pode ser generoso com uma mulher. Está horrorizada? Ótimo. Sai da minha frente. Eu preciso beber”, insiste ela, com empurrões. A personagem agride Patrick fisicamente e tenta, o tempo inteiro, abrir a porta para sair. “Vamos para o hospital”, pede Clara. “Para o hospital não. Vão concluir que estou pior. Minhas chances de doar vão diminuir. Para o hospital não. Me deixem aqui”, esbraveja.
Nesse momento, ela chega a se arrastar no chão pedindo para não ser levada, e Clara a manterá em casa para controlar o seu transtorno. No entanto, mesmo assim, Beth tentará saciar a sua vontade com o álcool de limpeza. “Não pode beber, dona Beth. É o álcool da limpeza”, dirá a empregada Janete. “Sai daqui, não tem nada com isso”, dispara ela.
Patrick chega logo em seguida e dirá: “Sabe que não pode”. Ele joga o produto fora e ela dirá: “É só um gole. Só um gole para eu me restabelecer”. Em outra cena, no quarto, ela pegará frascos de perfume e Clara entra imediatamente. “Eu não resisti”, dirá ela. “Tive clientes que não conseguiam parar de beber. Beth, alguns frequentaram os alcoólicos anônimos”, diz Patrick.
“Deve haver algum grupo aqui na cidade”, comenta Patrick. “Eu não tenho tempo, preciso ficar boa para doar meu rim para a Dri”, retrucará Beth. “Aprendi uma regra do tratamento dos alcoólicos anônimos. Cada dia é um dia a mais. Cada dia é uma vitória. Não pode mais colocar bebida na boca. Tem que resistir. Cada dia que resistir, será mais fácil chegar ao outro”, explica ele.
“Eu fico com você. Eu a ajudo a resistir, mãe. Eu ajudo”, afirma Clara em seguida, e Beth lamenta, abraçada com a filha: “É tão difícil, tão difícil. Dói… Eu sinto dor, sinto meu corpo como se tivesse recebendo agulhadas. Me ajuda, me ajuda!”. As sequências irão ao ar na primeira semana de abril.