Varejista número um do Brasil e de grande renome nos mercados, enfrenta crise financeira e vive o mesmo terror que as Americanas; confira agora
Em maio desse ano, uma das principais varejistas do Brasil enfrentou uma situação semelhante à da Americanas ao solicitar a uma recuperação judicial. Nesse sentido, a empresa está empenhada em quitar as dívidas no valor de R$ 395 milhões e evitar a declaração de falência.
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Dessa vez, falaremos sobre a Polishop, uma empresa amplamente reconhecida por sua atuação no campo da tecnologia e inovação. A marca oferece um variedade de produtos, incluindo itens de casa, beleza e saúde, reconhecidos por sua qualidade e tecnologia avançada.
Segundo informações do G1, a Polishop entrou com um pedido de recuperação judicial no início do mês, revelando dívidas no valor que ultrapassa os R$ 300 milhões. O juiz Paulo Furtado de Oliveira Filho, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, confirmou que a companhia atende aos requisitos legais do processo.
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Dessa froma, a concorrente da Americanas terá um prazo de 60 dias para elaborar o plano de reestruturação. O procedimento de reestruturação financeira também assegura a interrupção das cobranças de débitos por um período de 180 dias.
A Polishop deverá notificar os credores sobre a suspensão das dívidas e informar que “as divergências e habilitações devem ser feitas diretamente à administradora judicial”.
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Mas o que de fato aconteceu com a Polishop?
Desde o início da pandemia da Covid-19, a Polishop e outras varejistas enfrentaram dificuldades financeira. Para lidar com essa situação, a empresa reduziu os custos, fechou várias lojas e reestruturou suas operações.
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Segundo o Valor Econômico, a Polishop tinha 250 lojas no final de 2021, em comparação com 120 lojas do ano anterior. Em 2022, a empresa investiu cerca de R$ 100 milhões na operação, parte desse valor proveniente da venda de um avião para o cantor Gusttavo Lima, por R$ 250 milhões.
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Em 2023, os shoppings, como Multiplan, Iguatemi, Ancar, Saphyr e Aliansce Sonae BR Malls entraram com ações de despejo e execuções de títulos judiciais contra a a marca devido atrasos de aluguéis.
Por meio de uma entrevista ao Valor Econômico, João Appolinário disse que a Polishop estava passando por um processo de reorganização.
“Depois de 2022, a ajuda do governo que existia foi acabando [auxílio emergencial] e os shoppings pararam de negociar descontos nos alugueis e em outros custos, e o IGP-M, que reajusta os contratos, foi às alturas. Essas empresas de shoppings são grandes, de capital aberto, querem cobrar e acabou”, disse João Appolinário.
Nos últimos anos, tanto a Polishop quando a Americanas enfrentaram dificuldades financeiras e tentaram reestruturar suas operações para pagar dívidas. No entanto, a situação se agravou, levado ambas as empresas a fecharem algumas lojas e solicitarem recuperação judicial para permanecer no mercado.
De quem é a Polishop?
João Appolinário, é fundador e CEO da Polishop, e é conhecido como o “homem da tevê” ou o “rei da TV do Brasil” por ser o maior anunciante da televisão brasileira, segundo o blog V4 Company.