Mesmo devolvendo o valor do PIX da Globo, homem continua com processo em andamento na área criminal
No fim do ano passado, muito se falou na mídia a respeito de um homem que recebeu um PIX errado da TV Globo em sua conta bancária. O valor de R$ 318 mil reais foi parar na conta de Marcos Antônio Rodrigues dos Santos, que logo em seguida, comprou uma casa com o dinheiro depositado erroneamente pela emissora.
O alto valor do PIX era referente a pagamento de um acordo judicial feito com um jornalista da Globo, e após a decisão, a quantia foi depositada na conta errada. Naquela época, a Globo entrou em contato com Marcos Antônio Rodrigues dos Santos via WhatsApp e Telegrama.
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Como os advogados da Globo apuraram que o homem usou o PIX para comprar um imóvel no Rio de Janeiro, resolveram usar os trâmites legais, bloqueando assim o uso do imóvel, no bairro de Irajá, e também tentando provar que houve apropriação indevida da quantia.
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Até o momento, a Globo conseguiu bloquear o apartamento comprado por Marcos Antônio Rodrigues dos Santos, mas ele luta na Justiça para reconquistar o bem até o presente momento. Ou seja, o arquivamento do processo foi descartado e segue o andamento do processo quanto a apropriação indébita.
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ANDAMENTO PROCESSUAL
O processo segue em andamento na 3ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, e mesmo com as decisões favoráveis à Globo, ainda cabe recurso da outra parte. De acordo com o site Notícias da TV, que teve acesso ao processo, o alvo da ação que é, por acaso, advogado também, alegou que o processo foi encerrado com a restituição do montante, ou seja, ele devolveu o dinheiro para encerrar a ação.
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Além disso, o advogado Marcos Antônio Rodrigues dos Santos solicitou em juízo que o caso corresse em segredo de Justiça, mas o pedido foi negado, e mesmo com o valor devolvido, o processo segue correndo no âmbito criminal, até porque, apropriação indébita é crime.
De acordo com o juiz do caso, Luiz Felipe Negrão, afirmou que Marcos Antônio Rodrigues dos Santos depositou o dinheiro apenas para recuperar o apartamento que teria adquirido com o valor, sem reconhecer a dívida que tem com a Globo. Portanto o juíz analisou que o depósito não teria sido feito de ‘boa-fé’.