Plano de saúde gigantesco foi colocado à venda e desfecho acabou deixando milhares de clientes apreensivos
E um plano de saúde gigantesco, ainda em setembro de 2023, chegou a anunciar a pretensão em vender suas operações no país, o que causou susto e choque em muitos clientes atendidos por ela.
Porém, no fim de dezembro de 2023, mais precisamente no dia 26 daquele ano, essa “temida” negociação ocorreu, o que acabou deixando 5 milhões de clientes com o coração na mão, pelas incertezas que essa transação pudesse causar.
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Estamos falando do grupo norte-americano UnitedHealth Group, detentora da operadora Amil e da Americas Serviços Médicos, aqui no Brasil.
Trâmites da venda
De acordo com informações da Investing . com, o empresário José Seripieri Filho, cujo qual fundou a Qualicorp a Qsaúde, foi quem comprou as operações da Amil em todo o país, que como mencionamos logo acima, pertencia a UHG.
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A transação custou o valor de R$ 11 bilhões, conforme pessoas que acompanharam a transação afirmaram à época.
Vale dizer que a Amil chegou a ser disputada também pelo empresário Nelson Tanure, da operadora Alliança, e pelo fundo de private equity americano Bain Capital, que já foi acionista relevante da Notre Dame Intermédica no Brasil.
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A transação foi considerada a maior entre fusão e aquisição feita no País entre uma única pessoa física e uma companhia.
Conforme a negociação, ficou decidido que José Filho pagaria R$ 2 bilhões ao UHG e assumirá passivos de cerca de R$ 9 bilhões.
O valor total, porém, poderia ser maior por causa de eventuais contenciosos.
Junior assumiu o negócio de “porteira fechada”, mesmo que isso pudesse significar eventuais gastos maiores no futuro. Motivo pelo qual os americanos da Bain desistiram da disputa.
Procurada na época para possíveis esclarecimentos a Amil respondeu que: “O UnitedHealth Group Brasil não comenta especulações de mercado”.
A operação ainda precisou ser submetida ao Cade e à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Clientes apreensivos
Com essa venda, obviamente, muitos clientes ficaram com o coração na mão e com uma série de preocupações e dúvidas por parte dos beneficiários da rede.
Ainda mais porque é natural que haja mudanças, reajustes e impactos que a nova gerência poderia impor, e como a transação ocorreu no fim do ano de 2023, 2024 já iniciaria com essa “nuvem” na cabeça …
Mas felizmente, para o o alívio dos 5,4 milhões de beneficiários da rede, a mudança de gerência não pode impor mudanças e reajustes, visto que por lei, o cliente tem direito a permanecer usufruindo daquilo que contratou com a companhia.
Conforme exposto pela Money Times, o Procon-SP, em nota concedida ao Estadão, garantiu que os clientes estão sob amparo da lei, em vista da manutenção do padrão de qualidade, quantidade e localização dos serviços prestados:
“Nessas situações de aquisição parcial ou total da carteira, o fornecedor que está absorvendo a empresa de planos de saúde deve manter as mesmas condições do plano e do contrato firmados”
Ou seja, ao contratar um plano de saúde, os clientes têm amparos por três legislações. Sendo elas: