ALERTA!

Pode te matar: Renata Vasconcellos para JN com proibição da Anvisa contra produto n°1 no Brasil

08/11/2024 às 15h28

Por: Larissa Caixeta
Renata Vasconcellos no Jornal nacional da Globo e Anvisa (Reprodução - Internet)
Renata Vasconcellos no Jornal nacional da Globo e Anvisa (Reprodução - Internet)

A apresentadora do Jornal Nacional, Renata Vasconcellos, paralisou o jornalístico ao cravar uma notícia de proibição da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contra um produto popular.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Acontece que, conforme apurado pelo TV FOCO, segundo Renata Vasconcellos, em maio, a Anvisa decidiu por unanimidade manter a proibição dos cigarros eletrônicos no Brasil.

A Anvisa decidiu por manter a proibição da importação, fabricação e comercialização dos produtos. Essa medida se deu após uma consulta pública e alerta dos médicos para os riscos à saúde.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Agência mantém proibição do cigarro eletrônico

  • Em maio, houve um dia inteiro de reunião para a decisão da Anvisa;
  • Houve a apresentação de 80 vídeos de representantes da sociedade civil;
  • Conforme o Jornal Nacional, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco, Iro Schunke, defendeu a liberação dos cigarros eletrônicos;
  • Já a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcolmo, apresentou estudos científicos sobre o alto risco dos cigarros eletrônicos à saúde.

Riscos do cigarro eletrônico

Margareth falou sobre os riscos do produto. “O vício é muito grande e a concentração de nicotina é enorme, e a nicotina é uma substância altamente viciante. Nós sabemos o que eles contêm” começou.

“Então, nós sabemos que há substâncias que são causadoras das chamadas doenças pulmonares crônicas obstrutivas, como há substâncias como benzopireno e outras substâncias que são altamente cancerígenas.”

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

“E nos cigarros eletrônicos, em todos esses dispositivos, nós sequer conhecemos a composição das centenas de substâncias químicas, eventualmente metais pesados, dos quais se compõem esses dispositivos”, diz ela.

Desde 2009, a Anvisa proíbe comercializar, importar, fabricar ou fazer propaganda de qualquer dispositivo eletrônico para fumar, devido os graves riscos à saúde.

LEIA TAMBÉM:

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

No entanto, acaba sendo muito comum encontrar muitos usando vapes, pods e cigarros eletrônicos. Os dados mais recentes mostram que já são quase 3 milhões de usuários no país, a maioria jovens.

Entre os riscos do cigarro eletrônico estão:

  • Dependência do nicotino;
  • Doenças respiratórias como, bronquite e pneumonia;
  • Problemas cardíacos;
  • Embora não haja evidências conclusivas, há preocupações de que os cigarros eletrônicos aumentem o risco de câncer;
  • Explosões e queimaduras;
  • Pode afetar o desenvolvimento cerebral em adolescentes e jovens adultos;
  • Pode causar náuseas, vômitos e até mesmo convulsões;
  • Riscos para gestantes;
  • Interferência com medicamentos;
  • Entre outros efeitos que podem ser causados pelo uso contínuo.

Presidente da Anvisa e AMB fala sobre o produto

Antonio Barra Torres, presidente da Anvisa, disse que avaliou o impacto da liberação dos cigarros eletrônicos no mundo e votou para que a proibição seja mantida no Brasil.

“Constitui nosso dever, compromisso com a ciência em respeito à missão da Anvisa. Por fim, concluo que a consulta pública realizada não trouxe fato ou argumento cientifico que alterasse o peso das evidências já ratificadas por esta colegiada anteriormente.

Sendo que a regulamentação proposta segue por manter proibida a fabricação, importação, comercialização, distribuição, o armazenamento, o transporte, propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar em adição ao fortalecimento de medidas que versam pelo combate dos dispositivos eletrônicos para fumar supracitas”, justifica Barra Torres.

Após a decisão, a Associação Brasileira da Indústria do Fumo afirmou, em nota, que “a proibição dos cigarros eletrônicos não protegeu os consumidores brasileiros do descontrole do mercado ilegal”.

Dessa forma, a Associação Médica Brasileira ressaltou que é fundamental que a população seja esclarecida dos riscos para a saúde. “É proibir e conscientizar que não se use. Só a proibição não adianta.”

“Então, nós temos, realmente, que ter uma campanha de educação, conscientização na juventude para que não se inicie no cigarro eletrônico e que deixem de fumar”, afirma Ricardo Meirelles, da AMB.

Considerações finais

A Anvisa decidiu por manter a proibição da importação, fabricação e comercialização dos cigarros eletrônicos no Brasil, tendo em vista o grande mal que esse produto causa à saúde.

Como fazer uma denúncia para a Anvisa?

Você pode fazer uma denúncia para a Anvisa assim:

  • pelo site da Ouvidoria;
  • pelo telefone 0800 64 29782;
  • pessoalmente em qualquer unidade da Vigilância Sanitária do seu estado; ou
  • pelo aplicativo ‘Fale com a Ouvidoria’.

Veja também mais uma notícia sobre uma proibição da Anvisa CLICANDO AQUI.

Anvisa
Cigarros eletrônicos
Jornal Nacional
proibição de cigarros eletrônicos
renata Vasconcellos

Prazer, eu sou a Larissa Caixeta e se tem uma coisa que eu amo é escrever sobre os bastidores da TV, e tudo o que acontece pelo mundo. Integro a equipe do TV Foco desde 2023 e falo sobre os mais diversos assuntos por aqui, como famosos, carros, futebol, entre outras curiosidades. Estou sempre antenada aos os últimos acontecimentos e atuo com muito entusiasmo no meu trabalho.

Utilizamos cookies como explicado em nossa Política de Privacidade, ao continuar em nosso site você aceita tais condições.