Polícia intervém e pede nova prisão de José Dumont por estupro contra menor: “Risco às crianças”

Polícia intervém e pede nova prisão de José Dumont: “Risco às crianças”

Investigado por estupro de vulnerável e pedofilia, a polícia recorreu a decisão de soltura do ator José Dumont, que está em prisão domiciliar.

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A Delegacia da Criança e do Adolescente Vítima (DCAV) recorreu com o pedido de que o famoso retorne à cadeia alegando que sua soltura é um risco às crianças, mesmo usando a tornozeleira eletrônica.

De acordo com o Notícias da TV, que teve acesso a documento, o pedido foi baseado no relato da mãe do menino, de 13 anos, que só descobriu os abusos após ser alertada por vizinhos.

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A polícia civil também ressaltou o risco do ator usar sua liberdade para impedir que novas vítimas denunciem os crimes ou que ele atrapalhe as investigações, alegando que José Drumont “é um homem hábil”.

O pedido será avaliado pela 33ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, mas não tem um prazo estipulado quanto a sua resposta.

ENTENDA O CASO

José Dumont teve seu contrato encerrado pela Globo após ser acusado de estupro (Reprodução: Globo)

José Dumont foi preso em 15 de setembro por armazenar 340 fotos e vídeos de pornografia infantil e assédio a menor. Na ocasião, o ator chegou a argumentar que armazenava o material para fazer uma pesquisa relacionada à sua atuação profissional para um novo personagem que ia interpretar.

Através de uma nota, o Mistério Público declarou que “a prisão do ator foi convertida em preventiva no dia 16 de setembro após audiência de custódia, na qual foi decretada expedição de mandado de prisão, revogação da fiança arbitrada pela autoridade policial e decretação de sigilo para o caso”. Além disso, o caso tem outra gravidade.

Isso porque José Dumont foi flagrado por câmeras fazendo carícias na criança: “A prática de atos libidinosos com criança ou adolescente menor de 14 anos cometido por individuo a partir de cinco anos mais velho que a vítima tipifica ato de estupro de vulnerável previsto no artigo 217 do Código Penal com previsão de prisão de oito a doze anos”.