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A recente política de corte de gastos da Record e o tímido investimento do SBT em novelas infantis fez cair, ou quase sumir, a disputa entre emissoras por grandes nomes em seus elencos. A Globo, por sua vez, enxerga no baixo assédio em cima de suas estrelas uma oportunidade de diminuir gastos, renovando contratos por prazos mais curtos, sem aumentos de salário nem de seu elenco fixo.
De acordo com o jornal Folha de São Paulo, alguns empresários de atores estão temerosos. Dizem que a ordem no canal é não aumentar o casting de contratados fixos. Os recém-chegados só assinam acordos por obra, e os antigos, com contrato em vencimento, devem rezar por uma renovação rápida. Contratos longos, de quatro ou cinco anos, ficarão cada vez mais raros no canal, restritos a um time seleto de cerca de 80 atores, que contempla nomes como Fernanda Montenegro e Glória Pires.
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A Record, que já chegou a ter quase 300 pessoas em seu banco de atores, atualmente não abriga nem 200. A Globo diz que possui um banco fixo com 1.500 talentos e que ele será mantido com o mesmo investimento.
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