“Por que a imprensa não diz que estou sendo censurado?”, questiona Danilo Gentili

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Danilo Gentili em seu programa (Foto: Divulgação)

Danilo Gentili em seu programa (Foto: Divulgação)

O apresentador Danilo Gentili se envolveu em mais uma polêmica recentemente. É que ele rasgou e colocou nas partes íntimas uma notificação enviada a ele pela deputada-federal Maria do Rosário (PT-RS). Ele filmou toda a ação e postou em seu perfil no Facebook.

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A reação da internet foi instantânea. Enquanto alguns apoiaram a “réplica” do apresentador, outros condenaram. Em um post feito por Danilo para o site Senso Incomum, ele questiona logo no título: “Por que a imprensa não diz que estou sendo censurado?”

No corpo do texto, ele argumenta que, como deputada, Maria do Rosário não poderia usar a máquina pública para enviar-lhe uma notificação judicial por conta de um tweet por ele publicado.

“Como os tweets que fiz nada tinham a ver com a condição dela de deputada, o mínimo que ela deveria fazer era ter contratado um advogado particular para enviar a notificação, e não se valer do aparato público”, diz o apresentador.

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Vale lembrar que a justiça gaúcha condenou Danilo a apagar o vídeo de sua rede social, sob pena de multa por dia em que as imagens ficarem no ar. Até o fechamento dessa matéria, o vídeo continua disponível na página do apresentador.

Leia o texto completo:

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“Parte da imprensa se manifestou criticamente em relação ao vídeo em que devolvo à Deputada Maria do Rosário a notificação pela qual ela pretendia me censurar. O curioso é que o fato mais chocante não teve qualquer destaque: uma deputada federal, usando a máquina pública e a assessoria jurídica da Câmara dos Deputados, buscou intimidar e censurar, sob ameaça de processo judicial, um cidadão comum em razão de tweet que nada tem a ver com a sua condição de deputada (a saber: tirei sarro do fato de ela se dizer defensora das mulheres e, ao mesmo tempo, afirmar ser compreensível que um homem que se sinta ofendido por uma mulher cuspa na cara dela e, também, do fato de ela achar elogioso dizer a uma mulher nordestina que ela tem o “grelo duro”).

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A ideia mais elementar de República pressupõe a separação entre o público e o privado. Como os tweets que fiz nada tinham a ver com a condição dela de deputada, o mínimo que ela deveria fazer era ter contratado um advogado particular para enviar a notificação, e não se valer do aparato público. A situação atual do país é esta porque boa parte dos políticos é incapaz de separar o público do privado, aliás, o partido da deputada tem ótimos exemplos a oferecer.”

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Autor(a):

Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.

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