O ‘esquerdista’ Fábio Porchat já deixou claro que não se agrada muito das ideias do ‘direitista’ Jair Bolsonaro, pré-candidato à Presidência da República nas eleições deste ano.
Mas, engana-se quem pensa que o político jamais seria convidado para o talk show do humorista da Record. Ao contrário de Fernanda Lima, que disse que nunca o levaria ao Amor e Sexo, Porchat se mostra muito mais aberto a conversar com o então deputado federal.
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“Eu entrevisto qualquer pessoa. Em um programa diário, o ‘não’ de hoje é o ‘sim’ de daqui a seis meses. Super entrevistaria (Bolsonaro)”, disse Porchat ao ser questionado por um dos jornalistas presentes ao lançamento da nova temporada, na última quarta (28), se o deputado e pré-candidato à presidência iria à sua atração.
E criticou: “Geralmente o que o Bolsonaro fala é engraçado, no mau sentido”, completou, sem perder a piada. Sobre um novo quadro da atração, Porchat revelou muitas coisas.
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“A gente vai lançar a candidatura de duas pessoas famosas e comediantes vão defender as candidaturas. Então digamos: Anitta e Mr. Catra, quem seria o melhor presidente? A gente vai botar comediantes para defender por que a Anitta seria, por que o Mr. Catra seria, e plateia no final vai escolher quem ela elege para presidente. A gente vai brincar com a política mesmo não entrando no viés político”.
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Ela ainda comentou sobre a liberdade que o seu programa possui: “O programa sempre falou em política, e sempre bateu em todo mundo. Isso é uma coisa muito legal da Record, de permitir que se fale de todo mundo. Obviamente tem a tal da lei eleitoral que tem que ver até que ponto que pode na televisão”.
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E acrescentou: “Acho que estreamos em um trilho muito legal, fomos mexendo, fazendo funcionar. Continuo botando minha mão no meio. O ‘Emergente como a Gente’ vai seguir. O programa continua nessa linha de ter jogos, brincadeiras”.
FALTA DE CONVIDADOS…
“Convidado é uma guerra, por exemplo. É engraçado, o Gugu me deu o livro da Barbara Walters para ler, e ela fala da guerra de conseguir convidados para ela. Imagina, se a Barbara Walters teve dificuldade eu tenho que me suicidar amanhã cedo. Essa luta por convidado e exclusividade acho que vira assim: a necessidade é a mãe das invenções. Então, como é que você transforma um convidado que você talvez já tenha visto em algum lugar em uma coisa diferente para o seu programa?”, perguntou Porchat.
IBOPE…
“Quero ganhar, claro. Queria dar muita audiência. Mas está tão maleável, porque a audiência depende de tanta coisa. Às vezes você faz um programa que você acha maravilhoso, vai mal. Aí um programa que você acha mais ou menos e vai muito bem. Nosso recorde foi com o Dinei. Uma coisa muito louca”.