Grande empresa do setor de ferrovias teve falência decretada após ficar devendo funcionários
Manter uma grande empresa na ativa pode ser um trabalho árduo. Como se sabe, por vários motivos uma empresa pode decretar falência e assim, terminar sua história no mercado. Geralmente, esse processo é decretado pela justiça.
Mas, a empresa pode entender que não vai conseguir arcar com seus compromissos financeiros e a própria pede falência na justiça. Quando ainda tem chances de se recuperar, o empreendimento opta por recuperação juficial.
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Contudo, a empresa que vamos falar hoje, teve a falência decretada pela justiça. Em 2022, todos foram pegos de surpresa com a falência da MWL, empresa que atuava no mercado de rodas, eixos e outros forjados para os setores de transporte ferroviário e metroviário.
Conforme informações do G1, a justiça resolveu decretar a falência após a empresa parar de realizar os pagamentos dos funcionários. Ela estava em recuperação judicial e acabou não conseguindo se reerguer. Na ocasião, a solicitação de falência foi feita pela Brasil Trustee Administradora Judicial.
Além disso, com a falência, os 220 funcionários da empresa foram dispensados. Afim de ajudar, o Sindicato dos Metalúrgicos fez questão de ficar a frente para orientar os profissionais a respeito das verbas rescisórias.
Como se sabe, a lei obriga que o pagamento dos direitos trabalhistas seja prioridade. Isso quer dizer, que qualquer dinheiro que a empresa tenha, o foco será quitar as dívidas de salários e rescisões em primeiro lugar, antes de quitar outras dívidas da empresa.
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QUE OUTRA EMPRESA FALIU?
Conforme informações do site Brasil de Fato divulgada no último dia 23 de outubro, a empresa Zona da Mata Mineração entrou com um pedido de recuperação judicial e falência. Ela atuava, desde 2019, nas cidades de Teixeira e Pedra do Anta. O pedido ocorreu após a Justiça suspender as atividades da mineradora por crimes ambientais.
De acordo com a reportagem do site, a Superintendência Regional de Meio Ambiente da Zona da Mata (Supram-ZM), constatou em julho deste ano, que a empresa cometeu três crimes ambientais: desmatamento ilegal de dois hectares de mata nativa; expansão da área diretamente afetada (ADA), ou seja, abertura de lavra sem licenciamento ambiental; e disposição de rejeito em cava sem licenciamento.