Um restaurante amado de SP acabou fechando as portas em junho de 2024 e milhares de clientes ficaram órfãos. Após 150 anos de história, o estabelecimento deu adeus aos consumidores
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Isso porque uma série de situações pode levar ao fim de um grande empreendimento. Nessa matéria, por exemplo, falaremos a respeito da falência de um dos restaurantes mais amados de SP. A novidade pegou os clientes completamente de surpresa, pois ninguém estava esperando esse triste fim.
Para quem não sabe, estamos falando sobre a falência do Café Girondino, histórico café do centro de São Paulo. Em junho deste ano, segundo informações do portal terra, o restaurante anunciou o fechamento de suas portas. A informação foi publicada nas redes sociais do próprio espaço, que não deu detalhes sobre os motivos para o encerramento do serviço.
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O estabelecimento limitou-se a dizer que, apesar de lutarem “bravamente” e de não faltar “valentia e resiliência” para manter o negócio em pé, a “pandemia deixou cicatrizes que não curaram”. Além disso, eles fizeram questão de deixar claro que ainda estavam vivendo os reflexos da pandemia da Covid-19, que acabou prejudicando toda a economia mundial.
“Nós não conseguimos. A pandemia deixou cicatrizes que não curaram. Lutamos bravamente. Não nos faltou valentia e resiliência. Há quase uma semana a nossa porta está fechada. E assim permanecerá. A todos vocês, que construíram essa linda história com a gente, o nosso muito obrigado”, anunciou o perfil do Girondino, que funcionava desde 1998 em SP.
O fato é que após o anúncio de falência, o restaurante recebeu uma proposta de compra. Durante uma entrevista para o portal O Globo, o sócio Felipe Nunes declarou que houve um grande apelo dos clientes para que o fechamento não fosse definitivo. Empresários também procuraram o Café Girondino para propor alguns planos de retomada dos negócios.
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“Recebemos relatos de frequentadores que conheceram suas esposas, fizeram seu pedido de
casamento, foram com a avó pela primeira vez”, disse Felipe Nunes na conversa. O sócio afirma que, desde a sexta-feira, recebeu propostas de empresários e que ele, junto dos demais sócios, pretendem analisar qual se encaixaria melhor ao estabelecimento.
Qual a diferença entre falência e recuperação judicial?
Segundo informações do portal Vem Pra Dome, ambos os institutos têm como objetivo a satisfação de dívidas de uma empresa. Contudo, a principal diferença está na continuidade ou não do empreendimento.
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No caso da recuperação judicial, se ganha tempo para recuperar a capacidade de gerar resultados na empresa. Por outro lado, na falência, não existe a reestruturação do negócio e ele acaba fechando as portas.
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A ideia por trás da recuperação judicial é manter o negócio ativo, gerando empregos e possibilitando que a empresa consiga pagar as suas dívidas. Na falência, ocorre o encerramento do negócio, que é considerado irrecuperável.