O presidente Jair Bolsonaro foi novamente tema de depoimento de um porteiro, que negou que tenha sido o presidente a autorizar suspeito
O nome do presidente Jair Bolsonaro entrou nas manchetes policiais recentemente depois que o porteiro de seu apartamento deu depoimento afirmando que o político teria autorizado a entrada, no dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, de um dos suspeitos de terem matado a vereadora do PSOL (RJ).
Esse depoimento veio à tona por causa de matéria veiculada no Jornal Nacional há mais de um mês. Na própria reportagem, o jornalístico da Globo deixava claro que o nome de Bolsonaro constava na lista de presença da Câmara dos Deputados em Brasília no dia do suposto ocorrido, que aconteceu no Rio de Janeiro.
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Imediatamente após a veiculação da matéria, Bolsonaro fez uma longa transmissão ao vivo em seu Facebook detonando a Globo e adjetivando negativamente a emissora. O presidente afirmou que ou o porteiro mentiu, ou foi induzido a mentir pelo delegado que colheu o seu depoimento sobre o caso.
Nesta terça-feira, o porteiro do condomínio foi chamado pela polícia para dar um novo depoimento e confirmar se o homem que autorizou a entrada de um dos suspeitos era mesmo o então deputado-federal Jair Bolsonaro. De acordo com o jornal O Globo, o profissional corrigiu a versão anterior dada em pelo menos duas ocasiões.
No depoimento dado ontem, o porteiro não confirmou a versão inicial dada por ele nos dias 7 e 9 de outubro, em que disse ter ouvido a autorização de “seu Jair”. A Polícia ainda não descobriu se o porteiro se confundiu ou se foi pressionado a citar o nome do presidente nos depoimentos anteriores.
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