Celso Portiolli vê justiça condenar o SBT por sua causa, grave polêmica vem à tona e assassinato é exposto

06/04/2021 às 19h27

Por: Raquel Souza
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Celso Portiolli (Foto: Reprodução)
Celso Portiolli (Foto: Divulgação)

Celso Portiolli (Foto: Divulgação)

Celso Portiolli comandou quadro no SBT que resultou em dura condenação

Por essa Celso Portiolli não esperava. Isso porquê o apresentador viu uma decisão da Justiça contra o SBT envolvendo seu nome.

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Em setembro de 2014, o programa Domingo Legal, apresentado pelo Celso, exibiu um quadro chamado Os Paranormais.

O reality show tinha como objetivo apontar o melhor paranormal do país. Em uma das provas, os participantes foram levados para o local de um terrível crime.

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Durante o programa, vencido pelo bruxo Edu Scarfon, Celso Portiolli, que desabafou com grave doença, usava frases como “se divirtam assistindo” e “vocês vão se divertir”.

No entanto, a mãe da vítima do crime, cometido em 2008 por Leandro Basílio Rodrigues, o Maníaco de Guarulhos, entrou com uma ação para pedir uma indenização.

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“Houve violação da memória da falecida”, disse o advogado Fabricio Raposo na ação. Em defesa, o SBT disse que, mesmo que a imagem da vítima tenha sido exposta em um quadro de entretenimento, a história não deixou de ser um “material jornalístico de interesse público”.

“A bem da verdade, sua dignidade já restara estraçalhada quando soube da morte brutal da filha!”, defendeu o advogado Marcelo Migliori, representante jurídico do SBT.

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Celso Portiolli (Foto: Reprodução)

Celso Portiolli (Foto: Reprodução)

Justiça toma decisão e condena o SBT; desembargador entende que emissora abusou do caso

No entanto, o Tribunal de Justiça não aceitou a justificativa da emissora paulista. O desembargador Theodureto Camargo, relator do processo, decidiu que o reality paranormal não teve cunho jornalístico e que a empresa precisava de autorização para a exibição da imagem e o nome da vítima. “O programa criou uma gincana para que os videntes desvendassem o crime”, entendeu.

O advogado da mãe da vítima havia destacado no processo que a emissora não tinha autorização da família para exibir a foto da jovem, muito menos da forma “desrespeitosa e avacalhada” como o caso foi tratado.

celso portiolli

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