O prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) resolveu pregar uma peça nesta segunda (16) no comentarista da Jovem Pan Marco Antonio Villa, que também é comentarista do “Jornal da Cultura” da TV Cultura.
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Quem já ouviu alguma vez o Jornal da Manhã na Rádio Jovem Pan já deve ter escutado o historiador Marco Antonio Villa. Trata-se de um crítico ferrenho de Haddad e muitos o acusam de puxa-saco do PSDB, principalmente do Geraldo Alckmin.
Em sua página do Facebook, Haddad explica que estava farto de ver o comentarista criticar, dia após dia, sua agenda pública “com o conhecimento de quem nunca administrou um boteco”.
O prefeito, então decidiu trocá-la por algumas horas pela de um outro político, mas que seria alguém que Villa “lambe as botas”. E foi tiro e queda.
Villa criticou de forma ferrenha (veja abaixo) agenda ‘falsa’ de Haddad, o chamando de preguiçoso por só ter “despachos internos” programados para o dia. Embora Haddad não tenha citado de quem era, curiosamente a agenda de Geraldo Alckmin (PSDB) constava como ação do dia apenas “despachos internos”.
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Apesar de ser algo que custou um rápido “copiar colar” a Haddad, Villa ficou revoltado e no seu blog pessoal escreveu um “textão” dizendo que “brincar com uma agenda pública, agenda do prefeito da cidade mais populosa da América do Sul, é um crime” e que “para isso ele tem tempo”.
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Veja abaixo a postagem publicada por Haddad no facebook e em seguida o áudio de Villa criticando a agenda falsa do prefeito, logo a do seu considerado Geraldo.
“Alguns de vocês já devem ter ouvido falar de um tal de Marco Antonio Villa, da Jovem Pan. Ultimamente, ele tem comentado minha agenda pública com o conhecimento de quem nunca administrou um boteco.
Acho graça. Mas, hoje, para que os ouvintes tenham uma pálida ideia deste embuste, resolvemos substituir, por algumas horas, a minha agenda pela de outro político, apenas para vê-lo comentar, uma vez na vida, o dia-a-dia de quem ele lambe as botas.
Peço desculpas se ofendo alguém pelo procedimento, mas sendo caluniado todos os dias por esse projeto de intelectual, imagino que os cidadãos tenham o direito de saber quem desonra o jornalismo.
Anexo o áudio dos comentários dele à “agenda” e a entrevista que dei a ele ano passado que talvez explique parte de seu desequilíbrio psicológico. E fica um recado: antes de criticar um livro recomenda-se sua leitura.”