O fim de banco tradicional em São Paulo e o descaso com clientes
O Estado de São Paulo é conhecido por concentrar a maior parte da população brasileira. Mas, não para por aí, já que por conta disso, por lá também concentram grandes instituições, como as sedes dos grandes bancos.
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Ao longo de sua história, a cidade de São Paulo, capital do Estado paulista, abrigou grandes bancos que marcaram gerações. Muitos desses já até deixaram de existir. E hoje vamos falar sobre o fim de um poderoso banco de São Paulo.
Conforme informações do site São Paulo Antiga, Alberto Bonfiglioli foi o responsável por fundar o Banco Auxiliar de SP oficialmente em 1942. Na época, a instituição financeira foi um verdadeiro sucesso e tinha uma clientela fiel e crescente.
Com muitas oportunidades para os clientes, o Banco Auxiliar foi crescendo e estava muito bem, até chegar a década de 1980. Naquela época, o país passava por uma crise e isso viria a afetar diretamente o banco. A instituição financeira começou a perder credibilidade no mercado, foi perdendo depósitos e posições no mercado. Isso fez com que ele fosse obrigando a pagar mais para reter seus clientes e isso começou a chamar ainda mais a atenção para a frágil situação da instituição.
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QUAL FOI O DESFECHO FINAL DA INSTITUIÇÃO?
Com a crise, em 19 de novembro de 1985, o banco lidou com a sua liquidação. Acontece, que até hoje a operação é cercada de questionamentos, grande parte do público já esqueceu, mas não aqueles que perderam grande parte de suas economias e saíram no prejuízo.
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Na época, as várias agências foram desmanteladas e vendidas numa velocidade recorde e tudo se acabou. As 44 empresas que formavam a Corporação Bonfiglioli, simplesmente sumiram.
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Até hoje o prédio da Rua Boa Vista é conhecido, nos meios imobiliários, como Edifício Bonfiglioli. Ele não lembra em nada os tempos de ouro, mas segue na memória de quem um dia presenciou.