Prestes a estrear em nova novela, Flávio Tolezani não quer que o público esqueça seu vilão de O Outro Lado do Paraíso

Flávio Tolezani deu vida ao delegado Vinicius em O Outro Lado do Paraíso. (Foto: Divulgação)

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Apesar de já ter feito novelas em diferentes faixas e até protagonizado um folhetim (Corações Feridos, no SBT), o trabalho mais desafiador e de maior repercussão da carreira de Flávio Tolezani até agora foi em O Outro Lado do Paraíso.

Na trama escrita por Walcyr Carrasco, o ator deu vida ao delegado Vinicius, que se revelou um vilão pedófilo, que abusou da própria enteada. O tema foi tratado com cautela pela Globo, e o próprio autor da trama demonstrou preocupação com a reação do público, chegando a fazer um post nas redes sociais em que pedia aos telespectadores para não misturar a ficção com a realidade e acabar atacando o ator pelo seu papel.

+ Ângelo Paes Leme fala sobre seu retorno à Globo após 14 anos: “Começo de uma nova história”

+ Delação de Palocci denuncia apresentador da Globo e apoiadores de Jair Bolsonaro detonam: “Laranjal Da GloboNews”

+ Após deixar The Voice na Globo, Leo Chaves fará reality de Xuxa na Record; conheça os jurados

Apesar de toda essa situação, Tolezani surpreende ao revelar que não quer que o público esqueça do seu personagem. Em entrevista ao site Glamurama, o ator afirmou que não vê necessidade de passar uma borracha no papel, e pelos temas que o Vinicius levantou, ele acredita que o papel deve ser lembrado por muito tempo. “A reação do público foi tão boa, apesar do medo de como iriam reagir. Para mim, o personagem foi positivo e tinha como função alertar para questões importantes. Ele é para ficar e não esquecer”, disse.

Após O Outro Lado do Paraíso, Tolezani retornará à telinha em Verão 90, próxima novela das 19h. E na nova trama, ele dará vida a um personagem bem diferente: Raimundo, um nordestino que enfrenta dificuldades e se muda para o Sudeste para tentar mudar de vida.

“O Raimundo é um cara que deixou suas raízes para conseguir comer, que vem do Nordeste. Essa mudança era tudo ou nada e essa é uma realidade de muitos brasileiros. O personagem tem um olhar altruísta, assim como ele teve muita ajuda, ele vai agregando pessoas que precisam de ajuda. Ele é bom!”, adiantou.