Hugo Bonemer – primo do jornalista William Bonner – fez diversas declarações sobre seu relacionamento com Conrado Helt e inclusive revelou como lida com o assédio do público. Desde que assumiu sua sexualidade, no início do ano passado, o ator não esconde seu amor através das redes sociais, além de ser bem tranquilo quando vê que mulheres ficam ‘gamadas’ pelo namorado.
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Ao canal Põe Na Roda, do YouTube, Hugo explicou que chega até a sentir um certo orgulho de ver que estão elogiando Conrado desde que sua relação veio à tona. “Foram muitas mensagens de meninas falando: ‘Ah, que lindo, que fofo’, ‘Seu namoro é um gato’. E eu falo: ‘é mesmo’ (risos)’. Outras falando que eu era o crush delas na ‘Malhação’… Recebo umas coisas muitos fofas”, declarou.
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O artista, de 31 anos, também entregou que se arrepende de não ter assumido sua sexualidade mais cedo ao público, por medo de afetar sua carreira. “Já saí dessa pergunta, me esquivei dela. Me lembro de entrar num evento e me tremer, ficar gelado, com medo da galera do (programa) Pânico me perguntar. Que delícia eu não senti nada disso naquela hora, quando o repórter do TV Fama me faz uma pergunta cotidiana, que era: se eu estou namorando”, relembrou.
Hugo Bonemer detalhou os motivos que o fizeram falar sua orientação ao público: “Ficou insustentável para mim, porque eu tenho muita vontade de ter uma carreira estável, mas a minha ânsia pessoal, meus desejos pessoais, estavam ficando para trás. Tenho vontade de ter a minha família, eu cogito a possibilidade de ter filhos. E o primeiro passo é você começar a namorar alguém”.
Sobre a possibilidade de perder trabalhos, o famoso foi super tranquilo em pensar que ser gay pode afetar sua carreira em algum ponto de sua vida. “Se eu perder um papel pela minha existência, aí acho que esse papel não é para mim mesma, e eu não com certeza não gostaria de trabalhar com essa pessoa que não me deu esse papel. Quero trabalhar com pessoas que pensam diferente, e essas pessoas existem.”
Por fim, Bonemer – que sofreu uma tentativa de assalto e agressão recentemente – falou sobre a pressão de lidar com a família. “Tinha toda aquela expectativa, você não quer magoar ninguém. Eles esperam que você cumpra um determinado protocolo, as coisas que as pessoas sonham pra gente, você não quer frustar os sonhos de ninguém, é difícil chegar nesse momento, infelizmente…”
E concluiu: “Mas eu gostaria de ter sido aqueles caras do meu colégio que já tinham falado muito cedo. Hoje eu admiro muito mais. Eu fui um cara muito bobo em relação a isso, durante muitos anos, em achar que quem se expunha e falava sobre a própria sexualidade abertamente ou só não tentava esconder, que essa pessoa era fraca, burra. Pra que ela ter que passar por tudo aquilo? E hoje quando eu vejo uma pessoa que tão cedo, tão jovem, tem essa coragem… Eu acho que inclusive, isso deveria ser motivo de empresas quererem contratar um funcionário, no sentido de: ‘Caramba, que cara corajoso, honesto, acho que é um valor que falta muito”.