Anvisa chocou com a proibição de 3 populares
Rodrigo Bocardi, âncora do Bom Dia SP, Renata Vasconcellos, titular do Jornal Nacional e Ana Paula Araújo, apresentadora do Bom Dia Brasil sempre deixam os telespectadores bem informados sobre as proibições da Anvisa.
Rodrigo Bocardi conduziu uma reportagem no final do ano passado destacando a paralisação que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária realizou contra produto amado.
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A proibição foi necessária, pois causou “Desespero”, visto que vários consumidores relataram lesões nos olhos associadas a pomadas para cabelos.
Ana Paula Araújo, inclusive destacou na reportagem que a maior emergência pública do Rio de Janeiro recebeu mais de cem pacientes nos dias 25 e 26 de dezembro.
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Acontece que a Vigilância Sanitária proibiu a comercialização de pomadas para modelar e trançar cabelo depois da ocorrência de efeitos como queimaduras nos olhos e cegueira temporária.
A jornalista destacou a medida que abrange todas as marcas que têm essa função estética, e prevê que nenhum lote de produtos desse tipo seja vendido ou utilizado por consumidores e profissionais que trabalham no ramo da beleza.
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Usadas para penteados, as pomadas modeladoras são grandes aliadas de cabeleireiros. Desde tranças até baby hair, os produtos são usados comumente em cabelos crespos e cacheados, prometendo definição e brilho.
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Depois da venda das pomadas terem sido proibidas, a Anvisa continuou recebendo o que chama de denúncias de efeitos indesejáveis graves, associados ao uso desse tipo de produto, como queimaduras.
As denúncias eram anteriores a data do dia 10 de fevereiro de 2023. Acontece que no dia 20 de março de 2023, a Anvisa autorizou a retomada das vendas de 934 pomadas usadas por cabeleireiros. A lista completa você encontra no portal G1.
COMO ESTÁ A SITUAÇÃO ATUALMENTE?
A nova norma da Anvisa (RDC 814/2023), publicada em setembro de 2023, determinou o cancelamento dos processos de produtos cosméticos destinados a fixar ou modelar os cabelos, sem enxágue de acordo com informações da CNN Brasil.
Com a nova RDC 814 /2023, esses produtos passaram a ter de ser regularizados obrigatoriamente por registro sanitário, de forma que novos produtos para cabelo com essa finalidade que venham a ser lançados só poderão ser regularizados por meio de registro sanitário e não mais pelo sistema SGAS.
A área técnica da Vigilância Sanitária esclareceu ainda que no próprio artigo 8 consta observação de que estão isentos da necessidade de cancelamento os processos de produtos de forma física como pomada.
Ou que contenham o termo “pomada” na rotulagem de produtos que já estavam autorizados na data em que a nova RDC 814/2023 foi publicada, desde que eles estejam na lista de produtos autorizados divulgada no site do órgão fiscalizador.
Desse modo, os produtos poderão voltar a circular desde que atendam as novas recomendações impostas pela Anvisa.
QUAL OUTRO PRODUTO POPULAR FOI BARRADO PELA ANVISA?
No dia 19 de abril, Renata Vasconcellos paralisou o Jornal Nacional com a proibição urgente da Vigilância Sanitária de um produto bastante popular.
“A Anvisa decidiu, por unanimidade, manter a proibição da importação, fabricação e comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil”, informou a colega de bancada de Bonner.
Portanto, a decisão foi tomada depois de consulta pública, alerta dos médicos para os severos riscos à saúde e popularização dessa nova modalidade, segundo informações do telejornal da Globo.
Porém, a reunião durou o dia inteiro e começou com a apresentação de 80 vídeos de representantes da sociedade civil, resultado de uma consulta aberta que durou 60 dias.
Sendo assim, o presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco, Iro Schunke, defendeu a liberação dos cigarros eletrônicos.
“A gente é a favor da regulamentação desses produtos com regras de comercialização. Esta é a maneira com que a gente possa realmente fazer com que esse grande mercado ilegal, e que a gente não sabe o que está sendo consumido, seja reduzido e eliminado”, pontuou.
Além disso, a presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcolmo, também falou na reunião e apresentou estudos científicos sobre o alto risco dos cigarros eletrônicos à saúde.
“O vício é muito grande e a concentração de nicotina é enorme, e a nicotina é uma substância altamente viciante”, destacou.
Vale ressaltar que os dados mais recentes mostram que já são quase 3 milhões de usuários dos chamados vapes, pods e cigarros eletrônicos. Sendo assim, a proibição foi mantida.
Os principais riscos do consumo do cigarro eletrônico são: Surgimento de câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto, morte súbita e hipertensão arterial.
QUAL FOI O ÚLTIMO PRODUTO BARRADO PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?
No dia 30 de abril de 2024, Rodrigo Bocardi paralisou o Bom Dia São Paulo com uma proibição urgente da Anvisa.
O apresentador atualizou as informações sobre a proibição da Anvisa ao álcool 70% líquido. Na época da pandemia da Covid-19, o órgão fiscalizador havia liberado o produto para ajudar a combater o vírus no país.
No entanto, após o fim da pandemia, a agência voltou a determinar a proibição do produto. “Álcool líquido 70% não pode ser mais vendido nos mercados, determinação da Anvisa começa a valer hoje. O consumidor pode optar pele produto em gel”, iniciou Rodrigo Bocardi.
Em seguida, o jornalista convocou o repórter Mayky Araújo para falar sobre a proibição nos mercados, farmácias, lojas e os perigos do álcool 70%.
“Os estabelecimentos e mercados tiveram até ontem para acabar com os estoques. A partir de hoje [30 de abril], o álcool 70% não pode mais ficar na prateleira”, disse o repórter.
QUAIS SÃO OS RISCOS?
A medida afetará diretamente os grandes supermercados e até as farmácias, caso ainda possuam o produto em estoque.
Há 20 anos, a Anvisa havia barrado o álcool 70% líquido por ser mais inflamável, fato que pode provocar muitos acidentes domésticos.
O álcool 70% pode até gerar explosões, incêndios e queimaduras. Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras, quase 90% das explosões e acidentes domésticos ocorre por esse tipo de produto, com esse álcool 70%.
Porém, vale ressaltar que a medida valerá apenas para o álcool líquido, o em gel e em spray 70% estão liberados pela Anvisa.
COMO FUNCIONA A FISCALIZAÇÃO DA ANVISA?
As ações de fiscalização têm início a partir de denúncias, de queixas técnicas e de programas de monitoramento de acordo com informações do portal Brasil Escola.
Na fase inicial do processo de investigação são avaliadas as informações que foram apresentadas e, a depender do caso, solicitados mais subsídios para análise da equipe técnica especializada.
A inspeção possui o intuito de verificar e fazer cumprir os requisitos de Boas Práticas e demais determinações previstas na legislação sanitária vigente aplicável aos estabelecimentos de Sangue, Tecidos e Células (STC), de forma a coibir práticas que possam apresentar riscos à saúde individual e coletiva.