Anvisa fez proibição contra marcas de bebidas populares
Na noite desta terça-feira (14), o TV Foco traz informações importantes sobre o dia em que marca de bebidas populares foram arrancadas das prateleiras dos mercados com urgência por determinação da Anvisa.
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Primeiro vamos falar de um caso que deu uma baita dor de cabeça, tanto para a fabricante quanto para as vítimas. Isso porque de acordo com informações do portal G1, um casal que tomou refrigerante com soda cáustica acabou correndo risco de vida.
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O caso aconteceu em em Divinópolis, Município de Minas Gerais. A decisão foi dada 16 anos após o ocorrido pela 12ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), no dia 02 de fevereiro de 2023.
De acordo com o processo, em 2006, o casal acabou ingerindo o refrigerante Kuat de 200 ml, da fabricante Coca-Cola. Ao tomar a bebida, a mulher sentiu queimação e falta de ar. O companheiro dela também provou do líquido, em menor quantidade, e informou que sentiu queimação.
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PAGOU MULTA?
Na época, a Polícia Militar (PM) foi chamada e apreendeu a garrafa com o líquido. Por causa do mal estar, a mulher foi socorrida reclamando de dor na boca e na garganta, além de náuseas. Ela chegou a ficar internada durante algumas horas.
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Um laudo realizado pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil confirmou a presença de soda cáustica no líquido enviado para exame. Já durante o processo, um inspetor da Coca-Cola, declarou em juízo que a fabricante usava soda cáustica na lavagem das garrafas e que a inserção do produto era realizada manualmente.
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O que poderia justificar que algumas garrafas estivessem contaminadas e não o lote inteiro. A Anvisa então notificou a empresa para o recolhimento do lote específico. Portanto, o Kuat segue sendo comercializado normalmente.
A Coca-Cola foi condenada em novembro de 2022 a indenizar a mulher em R$ 5 mil reais e o homem em R$ 3 mil reais por danos morais. “Vômito e queimadura” levaram o casal a passar por apuros após ingerir as bebidas fabricadas pela Coca-Cola.
QUAL FOI A OUTRA BEBIDA PROIBIDA PELA ANVISA?
Já a Anvisa divulgou um laudo no dia 22 de março de 2013 sobre o lote da bebida à base de soja da marca Ades contaminado. O resultado identificou que, no lugar de suco de maçã, 96 unidades foram contaminadas com soda cáustica (hidróxido de sódio 2,5%) e água, mesma situação do caso citado acima.
Isso teria ocorrido em razão de falhas mecânica e humana na unidade da fabricante Unilever de Pouso Alegre (MG). Sendo assim, a fabricação, distribuição, venda e consumo de todos os lotes das bebidas com soja da marca Ades, de diferentes sabores, versões e tamanhos de uma das linhas de produção foram proibidas.
De acordo com o portal Veja, 14 pessoas foram contaminadas. A Unilever divulgou comunicado na época relatando que cumpriu todas as determinações da Anvisa e que os demais produtos Ades não correspondentes aos lotes com as iniciais “AG” seguiriam no mercado e estavam em perfeitas condições para consumo.
Já os consumidores que tiveram problemas ao ingerirem as bebidas, acabaram tendo queimaduras na mucosa, enjoo e náusea. Porém, todos receberam atendimento médico.
Ocorre que apesar dos produtos Ades seguirem sendo comercializados atualmente, na época a empresa assumiu que houve falhas operacionais e humana e justificou que tomou medidas para evitar novos problemas em comunicado enviado para a Anvisa.
Porém, isso não a livrou de responder pelo fato e arcar com as consequências, onde um processo tramita na Secretaria do Consumidor, onde a multa estipulada pode chegar a R$ 6,2 milhões de reais.