Patrícia Poeta faz alerta sobre proibição da Anvisa e perigo de produto
Na edição do Encontro, que ocorreu nesta terça-feira, 18, Patrícia Poeta fez uma pausa para alertar o público sobre um produto amplamente utilizado, mas proibido pela Anvisa.
Primeiramente, durante o quadro Bem-Estar, Patrícia Poeta e a repórter Valéria Almeida abordaram a preocupante presença de metais tóxicos nos cigarros eletrônicos, conhecido com vapes.
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“Um estudo do Laboratório de Química Atmosférica (LQA) da PUC do Rio de Janeiro apontou que esses aparelhos são altamente contaminados por metais tóxicos”, iniciou Valéria.
Metais tóxicos nos cigarros eletrônicos
Em seguida, a pesquisa revelou a contaminação no circuito interno do dispositivo, que compromete o líquido antes mesmo de ser utilizado.
“Eles contaminam o líquido antes de acionar o cigarro pela primeira vez”, disse a colega de Patrícia Poeta.
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Os pesquisadores identificaram cobre, estanho, níquel e zinco em concentrações alarmantes – muito superiores ao recomendado para qualquer substância que será inalada.
O estudo, conduzido pelo doutorando em química Carlos Leonny Fragoso e supervisionado pela professora Adriana Gioda, analisou 15 cigarros eletrônicos descartáveis e encontrou esses metais em praticamente todas as amostras.
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Além disso, os pesquisadores detectaram a presença de quase uma dezena de compostos adicionados intencionalmente para intensificar o sabor.
Entre essas substâncias, destaca-se um composto geralmente utilizado como aromatizante de velas, que pode ser prejudicial quando inalado frequentemente.
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Riscos à saúde
Patrícia Poeta e Valéria também destacaram que o estudo evidenciou o estresse oxidativo nas células provocado pelo uso dos cigarros eletrônicos.
Além disso, esse processo acelera danos celulares e inflamações, estando diretamente associado ao desenvolvimento de diversas doenças crônicas, como cardiovasculares e respiratórias.
Proibição da Anvisa e impactos no organismo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, em 2009, a fabricação, comercialização e importação dos cigarros eletrônicos no Brasil devido aos graves riscos que apresentam à saúde.
De acordo com um estudo do Instituto do Coração, o consumo desses dispositivos pode elevar em até seis vezes os níveis de nicotina no organismo em comparação ao consumo de seis cigarros convencionais.
Desse modo, o cigarro eletrônico pode ser ainda mais viciante e agravar os danos à saúde.
Quais são os riscos do cigarro eletrônico?
Por fim, o uso contínuo desses dispositivos pode desencadear diversas doenças e complicações, tais como:
- Doenças respiratórias: bronquite crônica, enfisema pulmonar, DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica);
- Câncer: pulmão, boca, garganta, esôfago, bexiga e outros;
- Doenças cardiovasculares: infarto, AVC, hipertensão arterial;
- Envelhecimento precoce: rugas, queda de cabelo, pele sem viço;
- Redução da imunidade: maior propensão a infecções e doenças oportunistas
Consideração final
Em suma, Patrícia Poeta paralisou o Encontro com os riscos preocupantes do cigarro eletrônico, que, além de conter metais tóxicos, pode comprometer gravemente a saúde.
Apesar da proibição da Anvisa, seu uso ainda é uma realidade no Brasil, exigindo conscientização e medidas mais rigorosas para a proteção da população.
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