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Proibição da ANVISA, venda bilionária e consumo FATAL: 3 gigantes dos queijos têm viradas históricas

08/05/2024 às 21h42

Por: Bruno Zanchetta
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Anvisa e proibição de queijo - Foto Reprodução Internet

Três das maiores empresas de queijo do país tem viradas históricas para o consumo dos clientes

A Anvisa precisou agir rápido em uma empresa, outra grande dos queijos teve venda a vigor e a última teve um consumo fatal.

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Essas serão três viradas históricas dentro do universo dos queijos no Brasil que entraremos mais em profundidade inclusive na Anvisa.

Primeiro vamos começar dando uma informação interessante. Em 2021, o Brasil tinha cerca de 175 mil produtores de queijo, sendo mais de 140 mil agricultores familiares, que juntos produzem cerca de 220 toneladas anualmente.

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A começar pelas nossas viradas, de acordo com o próprio portal da vigilância sanitária, foi publicada uma resolução onde a Anvisa proibia a venda, consumo e comercialização de todos os lotes dos produtos:

  • Queijo
  • Coalho Desidratado e Queijo Provolone Desidratado,

Ambos da marca Kanastra Real, fabricados por empresa desconhecida.

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A medida foi motivada considerando a interdição cautelar dos produtos em questão, por não terem registro nos órgãos da agricultura competentes e também pelo fato de não veicular informação que possibilite a identificação adequada do produtor, configurando falsificação, já que os rótulos dos produtos contém informações falsas: “Produzido por Fazenda Ouro Verde, Serra do Salitre, Minas Gerais, CEP “38.789-00” (CEP falta um dígito) – local indicado não existe; Número de registro IMA 13159 – pertencente a outro estabelecimento sem qualquer relação com a fabricação.

A segunda virada, que sem dúvidas expandiu ainda mais a empresa no Brasil, é uma venda bilionária envolvendo a Vigor. Em 2017, de acordo com informações do G1, JBS informou que concluiu o processo de venda de sua participação de 19,43% na Vigor Alimentos para o grupo mexicano Lala.

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O negócio foi fechado em agosto do mesmo ano por aproximadamente R$ 1,11 bilhão. Desse total, a JBS receberá cerca de R$ 786 milhões, excluindo dívidas.

Também foi concluída a venda da participação de 72% da FB Participações (empresa de investimento dos irmãos Batista) na fabricante de laticínios, segundo a J&F, holding que concentra os negócios da família. O valor exato que a companhia receberá não foi divulgado.

Ao todo, a venda das duas fatias foi estimada em R$ 5,72 bilhões na época do acordo.

Por fim, de acordo com o Estadão,  queijo pecorino, comumente à base de leite de ovelha, o Casu Marzu é um queijo que, por chegar a um estágio de quase decomposição, é classificado como nocivo à saúde e, por conseguinte, tem sua venda restrita em diversos países.

É comum que haja no queijo a presença de fungos, que naturalmente fazem parte da matéria-prima (leite) e contribuem para a sua maturação, além de existirem algumas versões com mofo (como o gorgonzola, o camembert, o morbier, entre outros), e todos eles podem ser consumidos sem problema algum. No entanto, no caso do casu marzu o cenário é um pouco diferente.

Isso porque a iguaria é, literalmente, infestada de larvas oriundas de ovos de mosca que são colocados nas rachaduras do alimento.

Após os ovos eclodirem, as larvas passam a abrir caminho pela peça e a digerir as proteínas presentes, tornando o interior macio e muito cremoso, a ponto de poder ser retirado a colheradas.

Na hora de experimentar, duas opções são possíveis: separar os vermes do queijo em uma centrífuga ou comer a porção ‘in natura’, com bicho e tudo.

De acordo com a CNN Brasil, em 2009, o Guinness Book classificou o queijo como o mais perigoso do mundo, e embora não possa ser comercializado, há quem o fabrique para consumo próprio e aprecie o sabor intenso e picante que pode permanecer por horas na boca.

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O QUE FAZ A ANVISA?

Tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos.

Anvisa

Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: [email protected]

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