A Anvisa sempre entra em ação quando identifica algum produto de forma irregular e que as empresas não seguiram as normas sanitárias
A Agência Nacional da Vigilância Sanitária, a Anvisa decretou a retirada de 4 marcas famosas de queijo às pressas do Carrefour e demais supermercados. O motivo chocante é o risco fatal que os lotes do produto podem causar.
Vale destacar que o queijo é uma ótima fonte de proteínas e cálcio, e conta ainda com outros minerais essenciais para a saúde, como fósforo, potássio e zinco, além de vitaminas A, B e D. Os benefícios do mesmo o torna um grande aliado do bem-estar e de uma alimentação equilibrada e saudável de acordo com o portal Tua Saúde.
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Em junho de 2024, maio de 2024, março de 2023 e janeiro de 2022, a Anvisa emitiu uma Situação de Medida Cautelar, proibindo a comercialização dos lotes de 4 marcas de queijo, que foram barradas de grandes redes de supermercados como o Carrefour, entre outros por exemplo.
O órgão ordenou a retirada imediata do Queijo Minas Padrão da marca Frimesa dos mercados, após a própria empresa, comprometida com a segurança do consumidor, emitiu um comunicado de recolhimento voluntário. A ação, que ocorreu no dia 20/06 e foi tomada após resultados alarmantes em um de seus lotes, e deve ser acompanhada com atenção pelos consumidores.
A medida foi motivada por resultados analíticos que revelaram a presença de Estafilococos coagulase positiva e Escherichia coli em níveis acima dos limites estabelecidos no lote 080424 QB em 08 de abril de 2024. Através da Resolução-RE Nº 2350, a marca de Queijo Minas Padrão teve que ser vetada para consumo de acordo com o portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina.
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RISCO FATAL?
Consumidores que adquiriram o Queijo Minas Padrão da marca Frimesa, lote 080424 QB, são orientados a não consumirem o produto e procederem com a devolução ao estabelecimento de compra para reembolso ou troca. É importante destacar que a Frimesa agiu em total colaboração com as autoridades sanitárias para resolver a situação o mais rápido possível junto à Anvisa.
A ingestão de alimentos contaminados por Estafilococos coagulase e Escherichia coli acima dos limites estabelecidos pode levar a problemas de saúde significativos, como intoxicação alimentar, resultando em sintomas como náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia.
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Em casos mais graves, febre e desidratação também podem ocorrer. Por outro lado, certas cepas de Escherichia coli, como a E. coli O157, podem causar infecções intestinais severas, caracterizadas por diarreia sanguinolenta, cólicas abdominais intensas e, em casos extremos, insuficiência renal.
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Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUAL FOI A OUTRA MARCA DE QUEIJO RETIRADA DO CARREFOUR E DEMAIS SUPERMERCADOS?
Trata-se do Queijo Minas Artesanal Canastra, produzido pela marca Alberto e Paloma. O mesmo foi retirado das prateleiras devido à sua origem clandestina, impossibilitando a rastreabilidade de sua fabricação e assegurando as condições higiênicas durante o processo de produção.
De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a retirada ocorreu por apresentar risco à saúde da população por ter origem clandestina, não sendo possível localizar o responsável pela fabricação e sendo desconhecidas as condições higiênico-sanitárias em que o produto foi produzido.
A medida cautelar foi através da Resolução-RE Nº 134 de 14 de janeiro de 2022. Os queijos clandestinos são produtos sem inspeção e por isso são veiculadores de muitas doenças, podendo afetar gravemente a população.
É importante destacar que o produto não está disponível no site da marca, “acanastraonline.com”, onde constam outros queijos similares, mas não o Queijo Minas Artesanal Canastra, produzido pela marca Alberto e Paloma.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUAL OUTRA MARCA DE QUEIJO FOI BARRADA PELA VIGILÂNCIA SANITÁRIA?
Outra marca proibida pela Anvisa foi o Queijo tipo mussarela, marca Minerbom, da empresa Laticínio Mineiro Limitada. O órgão informou a publicação através da Resolução-RE Nº 736, de 7 de março de 2023, na qual proibiu a comercialização, distribuição, fabricação, propaganda e uso do produto.
O motivo da proibição foi pelo fato da marca de queijo possuir inadequações no número de registro, além da origem e local de produção serem desconhecidos, o que fez com que fosse impossível garantir a boa qualidade do alimento, podendo conter uma substância fatal.
De acordo com informações do portal Vigilância Sanitária de Santa Catarina, essa falha grave foi caracterizando a clandestinidade da produção do queijo. Sendo assim, a sua comercialização tanto no Carrefour, quanto nos demais supermercados foram proibidos.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUAL FOI A ÚLTIMA MARCA BARRADA PELA ANVISA?
O último produto que é registrado com suspensão ativa no site de buscas da Anvisa está descrito como: “Queijo Minas Artesanal marca do Serro”. A empresa é a Cooperativa de Produtos Rurais do Serro e o motivo da suspensão foi pela substância fatal da Salmonella.
Conforme dados do site Gov, a Salmonella pode resultar em duas formas de enfermidade, sendo elas: salmonelose não tifóide e febre tifoide. Os sinais de salmonelose não tifoide pode apresentar bastante incômodo, porém a condição tende a se resolver por si só em indivíduos saudáveis (embora possa ser fatal em certas situações).
Já a febre tifoide é mais grave e tem mais chances de morte que a salmonelose não tifoide. Os principais sinais e sintomas da infecção por Salmonella (salmonelose não tifoide) é vômito, diarreia, dor abdominal, febre, entre outros.
Sendo assim, a Anvisa solicitou a proibição do produto Queijo Minas Artesanal, marca Do Serro, Lote 19205, embalado em Polietileno à vácuo de 400 e 800 g, com validades de 01/07/2024; 04/07/2024; 07/07/2024; 10/07/2024; 10/07/2024; 16/07/2024; 18/07/2024; 21/07/2024; 23/07/2024; 25/07/2024; 28/07/2024; 30/07/2024 e 01/08/2024.
De acordo com informações do portal da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, a Cooperativa de Produtos Rurais do Serro enviou um comunicado de recolhimento voluntário. Isso demonstra que a empresa possui zelo pelos consumidores.
Fundada ainda em 29 de janeiro de 1964, a Cooperativa dos Produtores Rurais do Serro, mais conhecida como CooperSerro, tem uma história de sucesso, atuando como agente de transformação financeira, social e econômica no Serro e região e garantindo a oferta de produtos de qualidade para seus clientes.
A data da publicação foi no dia 06 de maio de 2024. Por se tratar de um caso isolado, apenas o lote citado está suspenso pelo órgão fiscalizador. De acordo com apuração do TV Foco, a marca segue funcionando normalmente e comercializando os seus produtos.
Até o momento não foram encontradas notas oficiais, tampouco manifestações da empresa a respeito do ocorrido, porém o espaço continua aberto para que a mesma possa expor sua versão dos fatos.
QUANDO A ANVISA FOI FUNDADA?
No dia 26 de janeiro de 1999, graças a Lei nº 9.782, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi fundada. De acordo com o site oficial do Governo Federal, a Anvisa é uma autarquia sob regime especial, que tem sede e foro no Distrito Federal.
O órgão fiscalizador está presente em todo o território nacional através das coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.