O órgão fez uma proibição contra marca famosa de carne
A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) está sempre agindo para impedir que os consumidores corram riscos sanitários. E isso vai variar de alimentícios, cosméticos e remédios. Dessa vez, por exemplo, falaremos sobre a proibição de venda de 2 marcas de carnes populares.
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Para quem não sabe, as salsichas, na sua maioria, são feitas com carnes suínas e de aves. Trata-se de um produto cárneo fornecedor de proteína e muito popular no Brasil.
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Sendo assim, a primeira dela, a Anvisa fez a proibição foi de uma famosa marca de salsichas, através da resolução nº4.621, de 01 de dezembro de 2023.
O órgão proibiu a comercialização, distribuição e uso do lote 18/10/2023 A (com validade até 17/12/2023) do produto Salsicha Hot Dog Resfriada, marca Carrer Alimentos, CNPJ nº 07.520.001/0001-06.
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A medida foi tomada em virtude do comunicado de recolhimento voluntário recebido da empresa, devido à contaminação do lote do produto por Listeria monocytogenes, que é particularmente preocupante em mulheres grávidas.
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Essa bactéria pode crescer em condições de refrigeração, o que a torna uma preocupação em alimentos refrigerados como carnes e prontos para consumo, por isso tamanha gravidade que fez com que a Vigilância Sanitária desse aval ao pedido voluntário da empresa.
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Atualmente o produto Salsicha Hot Dog Resfriada, marca Carrer Alimentos, segue sendo comercializada normalmente, visto que apenas o lote citado continha riscos para a população.
Após identificar o problema grave, a própria empresa se prontificou em retirar todos os produtos do lote mencionado dos pontos de vendas.
QUAL FOI A OUTRA MARCA DE CARNE PROIBIDA PELA ANVISA?
A Anvisa, através do seu portal oficial do GOV, proibiu a comercialização, a distribuição e o uso do atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal, fabricado pela Cellier Alimentos Linha Profissional, SIF 3699, lote 08/05/23, fabricado em 08/05/2023 e com validade até 08/05/2025, no dia 18 de agosto do ano de 2023.
Vale destacar que a ocorrência se deu em Campinas, após o órgão receber um aviso do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo (CVS-SP) sobre um surto de intoxicação por histamina nos Centros de Educação Infantil (CEIs) da cidade.
Segundo a Anvisa, a contaminação do peixe com histamina acima do limite tolerado pela legislação foi confirmada por exame laboratorial.
O alimento contaminado com histamina pode causar dormência, formigamento e sensação de queimação na boca, erupções cutâneas no tronco superior, queda de pressão, dor de cabeça, coceira na pele, podendo evoluir para náusea, vômito e diarreia.
Por sua vez, a empresa de peixe barrada pelo órgão prestou um depoimento ao portal G1, da Globo, e destacou que a origem do entrave se deu de forma rápida.
“Tratou-se de uma falha pontual de operação que não mais ocorrerá, graças a inclusão de medidas corretivas em seu plano de APPCC (Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle)”, disse a empresa Cellier.
Vale destacar que a marca segue funcionando normalmente e vendendo seus produtos nos mercados, porém, segue sem a linha envolvida na ocorrência feita pela Anvisa.