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“Severos riscos à saúde”: A proibição da ANVISA de produto popular confirmada às pressas por Renata no JN

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Renata Vasconellos com anúncio urgente da Anvisa (Reprodução: Montagem TV Foco)

A Anvisa proibiu um produto extremamente popular e conhecido pelos Brasileiros e quem fez o anúncio foi a Renata Vasconcellos ao vivo no Jornal Nacional.

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Tudo isso aconteceu em abril desse ano, Renata Vasconcellos precisou informar um comunicado urgente sobre a Anvisa.

A Anvisa é a responsável por fazer e averiguar as leis sobre a higiene e sanitarismo dos produtos e estabelecimentos no Brasil.

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Segundo Renata Vasconcellos ao vivo no Jornal Nacional, Anvisa decidiu, por unanimidade, manter a proibição da importação, fabricação e comercialização de cigarros eletrônicos no Brasil. A decisão foi tomada depois de consulta pública e alerta dos médicos para os severos riscos à saúde.

Foi um dia inteiro de reunião. Começou com a apresentação de 80 vídeos de representantes da sociedade civil, resultado de uma consulta aberta que durou 60 dias. O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco, Iro Schunke, defendeu a liberação dos cigarros eletrônicos.

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“A gente é a favor da regulamentação desses produtos com regras de comercialização. Esta é a maneira com que a gente possa realmente fazer com que esse grande mercado ilegal, e que a gente não sabe o que está sendo consumido, seja reduzido e eliminado”

A presidente da Sociedade Brasileira de Pneumologia, Margareth Dalcolmo, que também falou na reunião da Anvisa, apresentou estudos científicos sobre o alto risco dos cigarros eletrônicos à saúde.

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“O vício é muito grande e a concentração de nicotina é enorme, e a nicotina é uma substância altamente viciante. Nós sabemos o que eles contém. Então, nós sabemos que há substâncias que são causadoras das chamadas doenças pulmonares crônicas obstrutivas, como há substâncias como benzopireno e outras substâncias que são altamente cancerígenas. E nos cigarros eletrônicos, em todos esses dispositivos, nós sequer conhecemos a composição das centenas de substâncias químicas, eventualmente metais pesados, dos quais se compõem esses dispositivos“, diz ela.

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Desde 2009, por decisão da Anvisa, o Brasil proíbe comercializar, importar, fabricar ou fazer propaganda de qualquer dispositivo eletrônico para fumar. Mesmo assim é fácil encontrar gente usando os chamados vapes, pods e cigarros eletrônicos. A maioria jovens. Os dados mais recentes mostram que já são quase 3 milhões de usuários no país.

A Anvisa voltou a deliberar sobre o assunto. O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, relator da matéria, reafirmou o compromisso da agência com a ciência; disse que avaliou impacto da liberação em outros países do mundo e votou para que a proibição do cigarro eletrônico seja mantida no Brasil.

O QUE FAZ A ANVISA?

Tem por finalidade institucional promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos.

Sou Bruno Zanchetta, jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo. Há mais de 4 anos com experiência em redação jornalística, análise e métricas de SEO. Especialista TV Foco em matérias automotivas e esportivas, mas, escrevo um pouco de tudo. Triatleta e torcedor do São Bernardo Futebol Clube! Bruno Zanchetta no linkedin e meu e-mail profissional é: bruno.zanchetta@otvfoco.com.br

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