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Proibição da Anvisa por risco de morte e calote de R$ 55M: Rival n°1 da Skol vive terror de falência

21/08/2024 às 19h29

Por: Diego Laureano
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Cerveja, fachada da Anvisa e logo da Skol (Foto: Reprodução / Canva / Gov)

A Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) sempre entra em ação quando é identificada uma irregularidade que possa causar mal para os consumidores

Proibição da Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) por risco de morte e calote de R$ 55 milhões de reais, foi provocado por uma empresa rival n°1 da Skol, que vive terror de falência, ou seja, correndo risco de dar adeus em definitivo e ainda enfrentou problemas sanitários.

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Dessa vez, iremos destacar uma marca de cerveja amada que acabou sendo barrada pelo órgão depois da constatação da contaminação da bebida. Estamos falando da situação que a Anvisa abriu uma medida cautelar às pressas e barrou os itens produzidos pela rival da Skol, sediada em Minas Gerais.

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De acordo com informações do portal G1, em janeiro de 2020, o órgão anunciava a interdição de cervejas da marca Backer, cuja data de validade fossem iguais ou posteriores a agosto de 2020. A motivação da decisão veio através de análises confirmarem a contaminação da bebida por substâncias tóxicas.

No portal Gov da Anvisa, foram revelados maiores detalhes do caso. Na época, substâncias proibidas acabaram sendo encontradas na Cerveja Belorizontina, vendida como Capixaba no Espírito Santo. “A decisão da Agência veio após uma nova divulgação de análises feitas pelo Ministério da Agricultura, que comprovou a contaminação pelas substâncias monoetilenoglicol e dietilenoglicol em 21 lotes de oito marcas diferentes de cerveja da empresa”, disse o órgão no dia (17) de janeiro de 2020.

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Vale destacar, que dez mortes por intoxicação depois do consumo da cerveja foram confirmadas. Além disso, milhares de pessoas ficaram internadas pela mesma situação. Diante disso, o Ministério da Agricultura tinha determinado o recolhimento de todas as cervejas da Backer das prateleiras.

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Dentre os sintomas da intoxicação estão alterações neurológicas e insuficiência renal. Segundo a presidente da Sociedade Mineira de Nefrologia, Lilian Pires de Freitas do Carmo, os primeiros sinais de intoxicação por dietilenoglicol são dores abdominais, náuseas e vômitos. O tratamento é realizado no hospital, com monitoração e possui o etanol como antídoto.

Grande anunciou sobre a cervejaria foi feito (Foto: Reprodução/ Internet)
Cerveja foi barrada pela Anvisa (Foto: Reprodução / Canva)

O QUE DIZ A EMPRESA?

Na época, o portal de notícias da Globo, o G1 relatou que a responsável pela marca Backer, a Cervejaria Três Lobos Ltda, recolheu todos os lotes contaminados e a mesma se regularizou. Logo, a empresa foi liberada para produzir novamente suas cervejas. A decisão foi informada pela empresa em abril de 2022.

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Aliás, no site oficial da companhia, é possível ver todos os produtos disponíveis, ou seja, a rival da Skol está operando normalmente, atendendo as normas da Anvisa para levar qualidade para a mesa dos consumidores. Em comunicado emitido na época, a responsável pela Backer reforçou o seu comprometimento com os consumidores.

“Conforme anunciado na coletiva de imprensa do dia 14 de janeiro, a Backer estruturou uma equipe especializada, que desde ontem atua para prestar assistência e fornecer o apoio necessário aos pacientes e seus familiares. A empresa se solidariza com essas pessoas, compartilha da mesma dor que eles vivem nesse momento, e reforça sua atenção e seu compromisso em disponibilizar todo o suporte necessário para cada um deles”, declarou na ocasião.

“A Backer está aberta para receber o contato desses familiares sempre que desejarem e continua colaborando com as autoridades e verificando seus processos para contribuir com as investigações e ter respostas o quanto antes. O contato exclusivo para os familiares é (31) 3228-8859, de 8h às 17h”, concluiu.

A cerveja da Backer chegou a matar alguns consumidores (Reprodução: Internet)
Cerveja Backer chegou a matar alguns consumidores (Foto: Reprodução / Canva)

RIVAL DA SKOL ESTÁ DECRETANDO FALÊNCIA?

Acontece que esse não foi o único problema da empresa. A cervejaria Três Lobos, dona da marca Backer, teve o seu pedido de Recuperação Judicial aceito pela 2ª Vara Empresarial da Comarca de Belo Horizonte de acordo com informações do portal Giro News. As dívidas da empresa somam aproximadamente R$ 55,5 milhões.

O processo de Recuperação Judicial dessa empresa, apesar de aprovado e de estar seguindo um curso para a recuperação fez com que a empresa aos poucos fosse sumindo das prateleiras dos principais mercados do Brasil assim resultando no baixo consumo por parte dos clientes.

As dívidas da companhia chegaram a esse patamar após a maior tragédia do país do setor de cervejas e que envolve a Backer. No fim de 2019, dezenas de pessoas foram intoxicadas por monoetilenoglicol e dietilenoglicol após consumirem a cerveja Belorizontina, da Backer. Ao todo, 10 pessoas morreram e várias outras ficaram feridas. Diversas delas tiveram sequelas.

No entanto, os casos vieram à tona em janeiro de 2020, quando a Polícia Civil de Minas Gerais começou a investigar a internação de pessoas após o consumo da Belorizontina. Segundo as investigações, a contaminação das cervejas por monoetilenoglicol e dietilenoglicol ocorreu devido a um vazamento no tanque da fábrica da Backer.

Ao todo, 11 pessoas, incluindo sócios-proprietários da cervejaria Backer, se tornaram réus por crimes cometidos em função da contaminação de cervejas fabricadas e vendidas pela empresa ao consumidor. A fábrica da cervejaria, em Belo Horizonte, ficou fechada por mais de dois anos.

A comercialização e produção de cervejas ficaram suspensas até abril de 2022. Além disso, no ano passado, o Ministério da Agricultura (Mapa) multou a Backer em R$ 5 milhões pelo caso. É importante destacar que as redes sociais e o site da marca seguem ativos normalmente.

Cervejas da Backer foram retiradas do mercado pela Anvisa (Foto: Divulgação)
Cervejas da Backer (Foto: Reprodução / Site da Marca)

QUAL A DIFERENÇA ENTRE MONOETILENOGLICOL E DIETILENOGLICOL, DA CERVEJA BACKER?

São substâncias parecidas, resultantes de um mesmo processo químico e muito utilizado na indústria como anticongelantes. Sua temperatura de ebulição é acima de 190ºC e a de fusão, abaixo de -10ºC. eles são usados como arrefecedores de radiadores de carros e também em fluidos hidráulicos e solventes de tintas.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o dietilenoglicol é um solvente orgânico altamente tóxico que causa insuficiência renal e hepática, podendo inclusive levar a morte quando ingerido. A principal diferença é o nível de toxicidade.

O dietilenoglicol é mais tóxico para os seres humanos. Ou seja, se uma pessoa consome a mesma quantidade das duas substâncias, o dietilenoglicol causará mais problemas do que o monoetilenoglicol.

QUANDO A ANVISA FOI FUNDADA?

No dia 26 de janeiro de 1999, graças a Lei nº 9.782, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária foi fundada. De acordo com o site oficial do Governo Federal, a Anvisa é uma autarquia sob regime especial, que tem sede e foro no Distrito Federal, e está presente em todo o território nacional através das coordenações de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.

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Autor(a):

Sou formado em Teatro, Produção Audiovisual e Jornalismo e completamente apaixonado por comunicação. Já atuei em emissoras de TV como Assistente de Produção e Redator em portais de entretenimento. Escrevo sobre televisão e seus bastidores, com responsabilidade, clareza, leveza e muito amor desde 2008. Mas a minha realização profissional está no Departamento de Novelas e Realities, no qual faço parte no TV Foco desde 2022. Além de Redator, atuo como Co-Apresentador das Lives do site no YouTube, às terças e sextas-feiras. Minhas redes sociais são: [email protected]

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