Jornal da Record confirma proibição de produto popular
Record confirma proibição baixada pela Anvisa (Agência Nacional da Vigilância Sanitária) contra produto n°1 dos idosos 60+ e faz alerta quanto aos riscos à saúde causados por ele.
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Primeiramente, os termômetros são itens indispensáveis em qualquer lar, ainda mais se for um lar de idosos.
Afinal de contas, é através deles que conseguimos medir a temperatura e detectamos possíveis febres.
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De acordo com informações do portal R7, que pertence à Record, foi proibido a importação e venda de termômetros com coluna de mercúrio.
Segundo a agência, esses produtos representam um risco à saúde dos usuários, podendo “causar bronquite química”, além de contaminar o meio ambiente.
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A Anvisa publicou na última terça feira (24) uma resolução no Diário Oficial da União contra um dos modelos mais populares de termômetros.
Desse, modo a medida foi assinada pelo diretor-presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres. Porém, o grande risco desses produtos é que o mercúrio, armazenado na coluna central, possa cair e se espalhar.
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NÃO É NOVIDADE ESSA PROIBIÇÃO QUE AFETA OS IDOSOS?
Porém, vale pontuar que esse veto, no entanto, não é novo e está vigente no Brasil desde 2019.
Em 2017, o órgão fiscalizador emitiu a primeira resolução proibindo os dispositivos, a RDC 145/2017, que passou a valer no país a partir de 1º de janeiro de 2019.
Agora, o novo texto atualiza o anterior após um processo de revisão, mantendo a proibição.
Dados do Ministério do Meio Ambiente divulgados no portal Gov, revelam que a exposição a 1,2 miligramas da substância por algumas horas pode causar bronquite química e fibrose pulmonar.
Além disso, a longo prazo, o mercúrio pode provocar sérios problemas ao sistema nervoso central e à tireoide, caso a exposição aconteça por períodos prolongados.
Porém, a proibição também se aplica a medidores de pressão, os chamados esfigmomanômetros.
Esses produtos já vêm sendo substituídos no comércio brasileiro, mas as novas regras não abrangem objetos destinados à pesquisa, calibração de instrumentos ou uso como padrão de referência.
O QUE DIZ A ANVISA EM NOTA ENVIADA AO JORNAL DA RECORD?
Contudo, em uma nota enviada ao portal R7 (Jornal da Record Online), a agência explica que isso “atende apenas a aspectos formais de edição/publicação de resoluções” e que “em nada muda a regra que já proibia tais equipamentos”.
Naquela mesma época, a Anvisa destacou que tal decisão de proibir os produtos era resultado da Convenção de Minamata, assinada pelo Brasil e cerca de 140 países em 2013 para eliminar o uso do mercúrio.
Esse metal líquido é encontrado similarmente em diferentes produtos, como pilhas, lâmpadas e equipamentos para saúde.
Como os objetos não têm prazo de validade, algumas pessoas, principalmente idosos podem ter esse tipo de termômetro em casa. Sendo assim, a Anvisa recomenda cuidados redobrados para se evitar acidentes.
COMO DESCARTAR O TERMÔMETRO QUEBRADO?
Portanto, quem já possui um dispositivo do tipo em casa pode continuar a utilizá-lo, devendo seguir apenas as orientações de descarte adequado em caso de quebra, que envolvem:
- Isolar o local e impedindo que crianças brinquem com as bolinhas de mercúrio, afinal de contas, elas estão são as mais suscetíveis a pegar infecções ;
- Utilize luva e máscara, retirando com cuidado os restos de vidro, para evitar ferimento, e feche hermeticamente;
- Localize as “bolinhas” de mercúrio e junte com cuidado, utilizando um papel cartão ou similar;
- Recolha as gotas de mercúrio com uma seringa sem agulha. As gotas menores podem ser recolhidas com uma fita adesiva;
- Transfira o mercúrio recolhido para um recipiente de plástico ou de vidro duro e resistente com uma certa quantidade de água que cubra esses resíduos e fechando-o hermeticamente;
- Identifique com etiqueta ou papel o recipiente, escrevendo na parte externa “Resíduos tóxicos contendo mercúrio” ou algo parecido;
- Coloque o recipiente em uma sacola fechada;
- Entre em contato com o serviço de limpeza urbana do seu município ou com o órgão ambiental (estadual ou municipal) para saber como proceder à entrega do material recolhido;
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo, é fundamental que as pessoas sigam as recomendações de descarte adequado de termômetros em caso de quebra, para impedir a contaminação e os riscos associados ao mercúrio.
Desse modo, há chance de substituir os equipamentos por alternativas digitais, amplamente disponíveis e eficazes. Essa solução é a mais segura para as famílias, especialmente em lares de idosos, onde o monitoramento da saúde é essencial.
A Anvisa cumpriu o seu dever de estar sempre atenta em qualquer tipo de situação que possa colocar em risco a saúde da população.
AFINAL, QUAIS PRODUTOS PRECISAM DA APROVAÇÃO DA ANVISA NO BRASIL?
De acordo com informações do portal Licempre, o registro na Anvisa é obrigatório para as empresas que fabricam e importam produtos alimentícios, farmacêuticos, correlatos, saneantes e cosméticos.
Dessa forma, deve-se sempre analisar e passar por uma perícia especializada do órgão para a sua aprovação.