Proibição do Banco Central: A mudança drástica nos cartões do Nubank forçada e que impacta todos os clientes

Comunicado do Banco Central envolvendo Nubank deixa clientes preocupados

O Banco Central anunciou uma nova regra que acabou impactando em alguns bancos digitais, como o Nubank e o PagSeguro.

Isso mesmo, essa nova regra do Banco Central dificultou as transações com cartões pré-pagos, ao fazer despencar as ações do Nubank (-4,45%) e da PagSeguro (-7,96%) nesta segunda-feira, 26.

De longe, essas duas empresas foram as mais prejudicadas pelas mudanças, enquanto, algumas concorrentes, como Cielo e Stone vão se beneficiar.

Tudo começou quando o o BC limitou a 0,7% a tarifa de intercâmbio que pode ser cobrada em transações feitas com cartões pré-pagos.

Nubank – Foto: Reprodução

Estudiosos financeiros já confirmaram que o problema é mais em baixo e o efeito dominó das mudanças sobre os resultados financeiros ainda ficará pior. Otavio Tanganelli, do Bradesco BBI, calculou que o lucro operacional da PagSeguro pode ficar 15% abaixo da atual estimativa para o ano que vem.

Ainda sobre o Nubank, o banco vê piora em seus resultados futuros: “Embora entendamos que a mudança não produziria um impacto material, ela reflete nossa visão de que a monetização dos clientes será desafiadora, e em consequência, a alta rentabilidade esperada será difícil de atingir”, disse Gustavo Schroden.

Banco Central do Brasil – Foto: Reprodução

Eduardo Rosman, do BTG Pactual, espera uma perda maior para a PagSeguro no caso das receitas com float: “É de nosso conhecimento que o Nubank usa a trilha do débito para o cartão pré-pago, enquanto a PagSeguro usa a trilha do crédito”, escreveu. Ou seja: o Nubank já seguiria norma semelhante à criada pelo BC, mas a PagSeguro não.

Como não cair em golpes do Nubank?

O Nubank comunicou aos seus clientes que não caiam na tática de spoofing em materiais públicos e que a empresa lançou recentemente uma página especial de segurança ressaltando os golpes mais comuns em que terceiros se fazem passar pela instituição para tentar aplicar golpes.

Assim, o banco reafirma que seus clientes não cliquem em links duvidosos ou passem informações sigilosas por meio de telefones ou e-mail.