PERIGO!
Risco de VIDA e destruição de órgão: A proibição SEVERA da ANVISA de produto queridinho pelos brasileiros
17/09/2023 às 8h20
Produto queridinho, que virou febre nacional, tomou proibição SEVERA da Anvisa após apresentar sérios riscos à saúde
Se você costuma sair, principalmente a noite, entre bares e baladas, já deve ter dado de cara com esse produto queridinho, que virou febre nacional de forma muito rápida, principalmente entre os mais jovens.
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Coloridos e vaporosos, esses produtos que ganharam o coração de milhares de brasileiros, tomou uma proibição extremamente severa da Anvisa em janeiro de 2023, em uma região brasileira.
Estamos falando dos cigarros eletrônicos, mais conhecidos como Vapes, que foram introduzidos no país em 2003, teve seu verdadeiro boom recentemente, principalmente após o mesmo virar pauta de polêmicas.
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De acordo com o portal da Prefeitura de Dourados, região do Mato Grosso do Sul, por meio por meio do Núcleo de Vigilância Sanitária, foi dado um alerta a população sobre a ilegalidade da comercialização dos cigarros eletrônicos e quanto aos riscos à saúde humana causados pelos produtos.
Ilegal e perigoso
Mesmo com resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), vigente desde 2009, seguida por decisão do órgão municipal feita no mesmo ano, que proibia a venda, importação e propaganda de quaisquer dispositivos do tipo, os itens eram facilmente encontrados no comércio do município.
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De acordo com o Núcleo de Vigilância Sanitária de Dourados, primeiramente o foco estava voltado à uma campanha educativa e informativa sobre assunto para que a população tomasse conhecimento da ilegalidade e riscos envolvendo os produtos.
Posteriormente foi determinado que houvesse uma fiscalização nos estabelecimentos do município e caso os itens fossem encontrados, deveriam ser imediatamente apreendidos, e haveria sanções severas de acordo com a lei nº 6.437 de 20 de agosto de 1977.
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Segundo a diretora do Núcleo, Ana Paula Triches, era necessário deixar bem claro que os Vapes são produtos proibidos, que não tem registro na Anvisa e entra no país de forma ilegal, mesmo tendo como base o tabaco.
Vale destacar que a legislação vale para todos os itens desse tipo, independentemente do modelo ou nomenclatura utilizada para o produto.
Riscos gravíssimos
De acordo com a Anvisa, estudos científicos demonstram que o uso dos dispositivos eletrônicos para fumar está relacionado com aumento do risco de jovens ao tabagismo, potencial de dependência e diversos danos à saúde pulmonar, cardiovascular e neurológica.
A Agência afirma ainda que os cigarros eletrônicos estão na quarta geração, onde é encontrada concentração maior de substâncias tóxicas.
Existem ainda os cigarros de tabaco aquecido. São dispositivos eletrônicos para aquecer um bastão ou uma cápsula de tabaco comprimido a uma temperatura de 330°C. Dessa forma, produzem um aerossol inalável.
De acordo com pesquisas recentes do Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia), realizada pela Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel), aponta que um em cada cinco jovens no Brasil, na faixa de 18 a 24 anos de idade, faz uso do cigarro eletrônico.
O diretor executivo da Fundação do Câncer e médico oncologista, Luiz Augusto Maltoni, disse em entrevista concedida à Agência Brasil que o cigarro eletrônico produz grande volume de substâncias tóxicas e cancerígenas que levam a doenças importantes, como:
- Câncer de pulmão
- Câncer no esôfago
- Câncer na boca
- Câncer no pâncreas
- Câncer na bexiga
- entre outros
Isso sem falar nas doenças cardiovasculares com forte relação com tabaco, entre as quais infarto e derrame cerebral; e doenças pulmonares, como enfisema:
“Essas são um pouco da abrangência dos males dos produtos decorrentes tanto do cigarro convencional, como do cigarro eletrônico, que vem travestido de aromas e sabores e formatos, como pen drive, para enganar os jovens que pode ser inócuo”
Ele lembrou ainda que esses produtos são causas de comprometimento da saúde em formas que não eram conhecidas. Nos Estados Unidos, por exemplo, foi registrada antes da pandemia da covid-19 a síndrome Evali, que identifica uma destruição pulmonar associada ao uso de produtos de cigarro eletrônico ou vape:
“É uma inflamação aguda dos pulmões em jovens. Esses pacientes vão para CTIs e são entubados. Há relatos de alguns jovens que são submetidos a transplante de pulmão pela destruição dos pulmões por esse processo inflamatório agudo e tem relação com o cigarro eletrônico”
Como está a situação dos cigarros eletrônicos atualmente?
De acordo com o portal Pan American Health, os cigarros eletrônicos continuam proibidos, não apenas no Brasil mas em mais de 30 países em todo o mundo.
Em outros países, eles são regulados como produtos de consumo, produtos farmacêuticos, produtos de tabaco, entre outras categorias ou não são regulamentados.
Mas como mencionamos no início do texto, apesar das proibições, consumidores ainda conseguem com facilidade acesso ao produto, mesmo que de forma ilegal.
Mas, de acordo com o canal Band Jornalismo, a Anvisa está discutindo se legaliza ou não o produto.
Saiba mais no vídeo abaixo:
Autor(a):
Lennita Lee
Meu nome é Lennita Lee, tenho 34 anos, nasci e cresci em São Paulo. Viajei Brasil afora e voltei para essa cidade para recomeçar a minha vida.Sou formada em moda pela instituição "Anhembi Morumbi" e sempre gostei de escrever.Minha maior paixão sempre foi dramaturgia e os bastidores das principais emissoras brasileiras. Também sou viciada em grandes produções latino americanas e mundiais. A arte é o que me move ...Atualmente escrevo notícias sobre os últimos acontecimentos do cenário econômico, bem como novidades sobre os principais benefícios e programas sociais.