Própria falência exigida: O adeus de gigante dos chocolates no Brasil e venda milionária a maior rival

O fim de gigante fábrica de chocolates e venda para a Cacau Show

Se você viveu intensamente os anos 2000, com toda certeza lembra dos famosos cigarrinhos e moedas de chocolate. Com gosto de infância, esses chocolatinhos eram a alegria da criançada da época e cresceu junto com os brasileiros. Mas, seu desfecho foi triste e ainda terminou sendo vendida para grande rival.

Isso porque, em 2020, ela havia apresentado um pedido de recuperação judicial, e bem que tentou se manter de pé, mas ela não conseguiu se recuperar e coube a justiça informar que ela havia falido. Estamos falando da fábrica de Chocolate Pan.

Chocolates Pan sempre mexeram com o imaginário dos clientes (Foto Reprodução/Montagem/Internet)

De acordo com o G1, em 27 de fevereiro desse ano, ela teve a falência decretada. A decisão partiu do juiz Marcello do Amaral Perino, da 1ª Vara Regional de Competência Empresarial e de Conflitos Relacionados à Arbitragem de São Paulo. Com a sentença, a Chocolate Pan teria que encerrar as atividades e vender os bens para pagar os credores e funcionários.

“Reconhecida como devedora contumaz dos tributos e sem a sua inscrição regularizada, não há como considerar como possível a continuidade das atividades da recuperanda”, escreveu o juiz.

COMO FOI A VENDA PARA A CACAU SHOW?

Conforme informações do O Globo, a antiga fábrica da Chocolates Pan, localizada no bairro de Santa Paula, área nobre de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, foi vendida oficialmente no dia 19 de outubro para a empresa de chocolates Cacau Show, pelo valor de R$ 71 milhões.

Fábrica da Chocolates Pan foi arrematada pela Cacau Show por R$ 71 milhões (Foto: Divulgação)

COMO ESTÁ O LEILÃO?

Conforme informações do Mercado e Consumo, o leilão da marca da chocolates Pan entrou na terceira fase na última sexta-feira, 16, que tem duração de 16 dias, com encerramento previsto para o dia 4 de março. Foram registrados três lances na plataforma até o momento. Sete empresas estão habilitadas para participar, outras cinco ainda avaliam se vão entrar na disputa. Quem arrematar a marca, terá acesso a 30 produtos do portifólio. A marca é avaliada em R$ 27.788.754. O valor da venda tem como objetivo pagar os credores.

A empresa teve sua falência decretada em fevereiro de 2023 (Reprodução: Internet)