Claudia Raia entrou em uma briga com o diretor por conta da insatisfação que sentia pela sua personagem “Donatella”
A novela “A Favorita” foi reprisada pelo “Vale a Pena Ver De Novo”, na Globo, e já está em sua reta final, deixando a próxima vaga para para “O Rei do Gado” que irá a substituir nas tardes da Plim-Plim.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Porém, essa volta da novela, trouxe a tona uma revelação de bastidores que foi feita por Claudia Raia em seu livro de memórias “Sempre Raia um Novo Dia”, escrito em parceria com a jornalista Rosana Hermann.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Sem que ninguém soubesse, houve um desentendimento sério entre a atriz e o diretor de núcleo Ricardo Waddington em relação à sua personagem “Donatela”. Tudo porque ele idealizou uma interpretação minimalista, assim como fazia a outra protagonista, Patrícia Pillar, no papel de “Flora”.
O problema é que Claudia Raia não concordou e insistiu em manter a intensidade da atuação de sua personagem. Por volta do capítulo 60, os o clima entre eles começou a ficar tenso. Waddington exigiu a mudança, e ela rebateu:
“Então é melhor você chamar outra atriz porque não foi isso que você combinou comigo. Você me pediu para fazer uma mulher rude” – Contestou ela
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Com isso o que já estava ruim, ficou pior. O diretor disse “um monte de coisas”, de acordo com o relato no livro. Diante daquela Pressão que ele fez, ela chorou bastante atrás das câmeras. Cláudia chegou no limite a ponto de esconder os óculos de Waddington como “vingança”. Porém depois de uma nova conversa, eles chegaram a um acordo:
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
“Ele me pediu desculpa na frente de todos” – Contou Claudia Raia
Sucesso do Folhetim
Exibida entre os meses de junho de 2008 e janeiro de 2009, “A Favorita” surpreendeu o público com uma virada de jogo impressionante. Isso porque todo mundo acreditava que a vilã assassina era a dondoca agressiva Donatela, mas a ex-presidiária Flora se revelou como verdadeira malvada.
Claudia Raia inclusive assumiu ter sido um dos seus melhores trabalhos pelo grau de dramaticidade exigido dela.
O folhetim escrito por João Emanuel Carneiro marcou média de 39.4 pontos de audiência em seus 197 capítulos. Apesar de não ter superado as suas antecessoras, ela foi considerado um sucesso. Desde então, nenhuma outra novela das 21h conseguiu o mesmo índice no Ibope, nem mesmo “Avenida Brasil”.