Um dos protagonistas de Malhação: Vidas Brasileiras, Daniel Rangel falou sobre carreira e os perrengues de sua trajetória até chegar à TV. Atualmente interpretando o jovem Alex, o ator enfrenta o desafio de fazer um mocinho real e humano.
“Minha trajetória até aqui foi com muitos desafios, muitos perrengues, mas foi linda. Acho que tudo na minha carreira tem acontecido gradativamente. E eu planejei tudo, nada veio do nada ou por acaso. Claro que acredito também que teve uma conexão com o universo que fez tudo acontecer no momento certo, desde do primeiro momento que eu consegui sair de Campos e vir morar no Rio e começar a estudar teatro, até o momento em que eu comecei a fazer peças profissionais, teste e leituras para peças de teatro com diretores que eu admirava muito e me chamando para trabalhar com eles, até o primeiro teste pro meu primeiro filme que eu passei, até a primeira participação de uma fala que tive na Globo que foi em Totalmente Demais, depois a primeira participação de uma ceninha maior que foi em Eta Mundo Bom, depois o meu primeiro papel que foi em Novo Mundo e agora meu primeiro protagonista em Malhação”, contou Daniel em conversa com o TV Foco.
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“Acho que perrengue a gente sempre vai passar. Não deixo de passar perrengue só porque estou num trabalho de maior visibilidade e maior tempo no ar. Eles vão sempre existir principalmente para mim e para muita gente que vem para o Rio sem ninguém, que não tem família aqui. Nesses seis anos eu fui conquistando tudo, tanto profissionalmente, quanto emocionalmente, porque minha família e amigos ficaram todos lá. Mas esses perrengues são todos superados facilmente quando a gente lembra da vocação, e a minha vocação é ser ator. Não tem outro caminho. Por mais que seja o mais difícil, como já foi em vários momentos de chorar muito e de pensar ‘meu Deus do céu, o que está acontecendo’, mas desistir nunca foi uma opção. Nunca considerei olhar para trás e voltar”, declarou o ator.
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Daniel, que estreou com seu primeiro personagem em novelas em Novo Mundo (2017), falou sobre como está sendo agora protagonizando uma trama. “Novo Mundo foi um trabalho lindo que guardo com muito carinho. No meu primeiro trabalho contracenar com aquela galera que eu já era fã foi um sonho realizado. Agora protagonizando Malhação fazendo o Alex também está sendo maravilhoso, é uma outra chavinha que estou virando, é um personagem que consigo ver na rua todo dia, vejo em mim em muitos momentos. Ele é muito próximo de mim em várias atitudes, em vários questionamentos. Está sendo incrível, maravilhoso, estou aprendendo muito porque é outro ritmo. Em Novo Mundo eu gravava duas ou três vezes por semana e fiquei só na primeira fase da novela, e agora gravo de segunda a sábado. Estou gravando desde janeiro e vou gravar até março do ano que vem. Estou aprendendo muito”, disse.
“Meu maior desafio interpretando o Alex acho que é fazer esse mocinho real, humano, porque ele não é perfeito, ele erra, mas tenta correr atrás para consertar os erros. Ele está sempre em busca de ser uma pessoa melhor. Meu maior desafio é fazer esse cara de verdade, um mocinho real humano e não ficar na utopia de um personagem que é 100% do bem e 100% perfeito, não comete erros. É muito bom quando chega um bloco [de capítulos] novo e vejo ‘pô, o Alex errou’. Porque depois ele vai consertar isso, ele é humano. Vejo que o Alex está amadurecendo muito desde o primeiro capítulo”, opinou o ator.
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Daniel, que sempre sonhou em ser ator, quer viver personagens cada vez mais complexos. “Meu sonho desde criança sempre foi ser ator. Acho que é um objetivo a sempre ser alcançado. O ator que quero me tornar, as novelas, séries, filmes, peças que quero fazer. Meu sonho na dramaturgia é pegar personagens cada vez mais complexos, que me desafiem mais, e trabalhar com pessoas que admiro, porque acho que é muito importante trabalhar com quem a gente é fã, com quem a gente tem uma identificação. Eu já tinha uma identificação pelos trabalhos anteriores do [diretor artístico] Vinícius Coimbra e aí quando trabalhei com ele em Novo Mundo foi maravilhoso. A Nati Grimberg [diretora artística de Malhação] eu não conhecia, mas a gente tem uma afinidade absurda. Acho muito importante a gente criar essa troca do ator e do diretor. Não vejo a hora de conhecer uma outra galera, com uma outra visão e aprender muito”, comentou.