“Quando uma coisa termina, eu olho para frente”, diz Marcelo Tas sobre saída da TV aberta

Danilo Gentili entrevista Marcelo Tas
(Foto: Lourival Ribeiro/SBT)

O “The Noite” desta segunda-feira (16), recebe o apresentador e jornalista Marcelo Tas. Ele conversa com Danilo Gentili sobre o panorama político do País, revela sua opinião sobre assuntos como a proibição da publicidade infantil e comenta sua saída da TV aberta. Tas fala ainda sobre os projetos futuros e relembra momentos marcantes de sua carreira.

Surpreendido pelo convidado, Danilo ganha de presente uma réplica do óculos usado por ele para interpretar o lendário personagem da década de 80 Ernesto Varela, o “repórter de mentira que entrevista personalidades de verdade”. Danilo fica honrado com o presente e afirma que pretende leva-lo para ficar exposto em um lugar de honra no seu futuro comedy club, em Orlando.

Confira as melhores frases da entrevista:

·         Acho uma bobagem essa coisa de gente que acha que resolve o problema indo embora do Brasil.

·         O País ainda está na infância, tem muito a ser feito, temos que cuidar da nossa casa.

·         Esse papo de impeachment é absolutamente fora de hora. É no voto que a gente mexe na democracia. Mudar um País é realmente através da educação.

·         Ano que vem teremos eleições para prefeitos, que tal começar a treinar (o voto)? As prefeituras do Brasil estão sendo assaltadas.

·         O público infantil é muito mais crítico. Eles não têm tempo a perder.

·         Isso não foi debatido com a sociedade e eu sou absolutamente contra. É como se o Estado decidisse o que as crianças devem ver. Lamentável. (sobre a lei que proíbe a publicidade infantil)

·         Para mim, é o começo de uma censura preocupante no Brasil. (sobre a lei que proíbe a publicidade infantil)

·         A minha decisão de sair foi muito anterior à publicação da notícia. Fiquei sete anos e chega uma hora em que você percebe que já deu a contribuição que poderia dar. Minha saída foi muito legal, transparente. Não tenho nenhum tipo de nostalgia. Quando uma coisa termina, eu olho para frente. (sobre sua saída da TV aberta)