A Globo se envolveu em um escândalo após divulgação de detalhes de assédio nos bastidores da emissora em relação a Dani Calabresa
A Globo conseguiu construir uma verdadeira fortaleza basicamente intocável ao longo de 55 anos de existência e o desenvolvimento de seu padrão de qualidade é admirado por emissoras mundo afora. O problema é que, assim como qualquer empresa, a platinada viu alguns de seus maiores podres virem à tona de forma escandalosa, como o caso de Dani Calabresa, que explodiu nos noticiários nesta sexta-feira (4).
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De acordo com uma reportagem da revista Piauí, a humorista foi assediada sexualmente e moralmente por Marcius Melhem, que era diretor da área de humor da Globo e teve seu contrato rompido sob a alegação de uma reformulação interna promovida pelo canal. Em nenhum momento a empresa mencionou o suposto crime do profissional.
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O texto de João Batista Jr. dá conta do silêncio e da falta de apoio da emissora, que ainda não deu voz a Dani Calabresa e nem às outras vítimas do ex-diretor, que segue impune no caso. Haverá, claro, investigação policial e o assunto será resolvido na Justiça, contudo, houve um abismo de tempo entre a explosão da polêmica e a demissão do comediante.
Carlos Henrique Schroder, o ex mandachuva de conteúdo da Globo, chegou a ser cobrado por um grupo de homens e mulheres, que através de Marcelo Adnet, recebeu denúncias do comportamento de Melhem nos bastidores. Monica Albuquerque, do Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico (DAA), ao qual os artistas recorrem para apresentar suas queixas, também se colocou à disposição, mas demorou muito para que decisões cabíveis fossem tomadas.
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Outro fator envolvendo a emissora, que se for comprovado pode se tornar uma verdadeira bola de neve, são as alegações feitas por Oscar Magrini, em live com Maria Zilda, de que teria um quarto na Globo, no passado, que envolvia sexo e drogas em troca de papéis em novelas.
O ator contou que em uma conversa com a já falecida atriz Cleyde Yáconis, ficou claro que existia um local chamado ‘PC’ nas instalações da emissora, que seriam o quarto do pó e do c*. “Eu falei: ‘PC? Quem é?’ Ela respondeu: ‘É o quartinho do pó e do c*’. Você cheira?’ ‘Não!’ ‘Você dá o c*?’ Eu falei que não. ‘Então não vai entrar.’ Isso a dona Cleyde Yáconis, uma senhora!“, se indignou o famoso.
Maria Zilda completou a história afirmando já ter sido casada com um diretor da casa e que sabia muito bem como o esquema funcionava. “Não é teste do sofá, não. É teste do c*“, disparou.
Claro que o teste do sofá ainda é uma lenda urbana e não existem mais registros concretos de que esse tipo de esquema realmente aconteceu na Globo ou em outra emissora brasileira, contudo, a platinada não tem conseguido lidar com os próprios escândalos e isso é um fato. Resta, agora, a punição de quem merece ser punido e o apoio às vítimas desta história.
Esse texto não reflete necessariamente a opinião do TV Foco.