Luciano Huck abre o jogo e revela se apoia Bolsonaro e Haddad
14/10/2018 às 17h48
Até o final do ano passado, um dos nomes mais especulados para concorrer à Presidência da República foi o de Luciano Huck. Segundo colunistas especializados em política, ele só não aceitou embarcar nessa aventura por causa da negativa de Angélica, sua esposa. Huck, no entanto, não fechou totalmente as portas para uma possível candidatura em uma futura eleição. Tanto que continua ativamente opinando sobre temas que envolvem o mundo político.
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Em enorme texto escrito para o jornal Folha de S.Paulo neste domingo (14), o apresentador falou sobre o cenário atual e também disse o que acha dos dois polos que disputam o segundo turno das eleições presidenciais. De um lado, está Jair Bolsonaro (PSL) e do outro Fernando Haddad (PT). E pelas críticas, parece que o global não é simpático a nenhum dos dois.
Sobre o candidato que representa o ex-presidente Lula, Huck destacou o modus operandi do Partido dos Trabalhadores, e também cobrou uma autocrítica do grupo, envolvido em diversos escândalos de corrupção nos últimos anos.
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“Não compactuo com o modo de pensar e de operar do PT. A tese de que temos que construir um país mais justo e menos desigual é sem dúvida o eixo que enxergo para orientar qualquer governo minimamente digno. Não há outra missão mais relevante do que atacar o enorme abismo social que criamos no país”, iniciou.
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“Mas esta pauta não é nem pode ser monopólio do PT. E não deveria ser exclusividade de um ou outro partido, mas a premissa a orientar qualquer um que pretenda governar o Brasil. Sem entrar em questões específicas, tenho enorme dificuldade em confiar em qualquer um que não tenha autocritica, que não tenha a humildade de aprender com seus próprios erros”, completou o global.
Quando falou sobre Bolsonaro, o apresentador destacou falas polêmicas que foram ditas pelo presidenciável durante sua longa vida como deputado-federal. Ele criticou uma das principais promessas de Bolsonaro para a segurança pública, o armamento da população civil.
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“Bolsonaro se tornou conhecido propagando ideias retrógradas, sectárias, preconceituosas e belicistas. Tudo aquilo de que não precisamos na atual conjuntura. Um postulante ao cargo máximo da República definitivamente não pode pensar e muito menos dizer o que ele já disse ao longo dos seus 27 anos de vida pública. Sigo acreditando que ideias, trabalho e inteligência sempre irão se sobrepor às armas na busca de soluções”, disse.
O apresentador ainda revelou que não acredita que Bolsonaro fará um governo ditatorial caso seja eleito, como vem sendo pregado por alguns. Luciano Huck no entanto, alegou temer que o discurso de Bolsonaro legitime violência por parte dos cidadãos brasileiros.
“Tendo a não acreditar que se eleito, Bolsonaro invista no caminho do autoritarismo ditatorial, com atos extremos como fechamento do congresso, censura na mídia, perseguição política e outros radicalismos antidemocracia. Mas temo sim que o discurso de ódio ou de desprezo pelo diferente na boca de um mandatário eleito pela maioria legitime violência e discriminação”, escreveu.
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Autor(a):
Fernando Lopes
Apaixonado pelo mundo da televisão, Fernando Lopes escreve sobre o assunto no TV Foco desde 2013.