Sou saudosista do velho e bom “Pânico na Tv”, daquele que começava às 18 horas, que tinha sabor de “Perdidos na Noite” e que nos encantava com personagens como Mendigo e tantos outros. Devido a isso, fiquei esperando com ansiedade a estreia do “Encrenca”. Em parte não me arrependi, em outra cansei. Não somente eu, o pessoal que me acompanhava na sala, também. Não que não fosse engraçado, foi, mas foi o “Pânico” que hoje vemos na Band e deste já estamos cheios.
Se hoje temos tantos programas debochando das pessoas, tentando nos fazer rir de anões, enganando convidados e equipe ludibriando apresentadores, o “Encrenca” poderia ser diferente. Não foi! E do que foi apresentado, mesmo demonstrando criatividade de todos, foi criatividade em cima de temas batidos. As piadas eram criativas, os temas eram batidos demais.
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Foi impossível não comparar com o “Pânico”, visto que todo o visual nos fez lembrar do falecido. O posicionamento da plateia, a entrada dos participantes, a iluminação precária, todo o visual nos garantia a real intenção da rede. Nosso domingo à noite está carente de ideias novas e, enquanto isso não acontecer, teremos que nos contentar com o velho e bom Sílvio Santos e suas peripécias próprias dos anos 70.
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