Empresa de alimentos foi a falência
Abrir um negócio não é uma das tarefas mais fáceis do mundo. Acontece que várias atitudes podem levar ao desfecho do empreendimento. Uma decisão errada é capaz de colocar tudo a perder. Dessa vez, falaremos a respeito do fim de uma empresa de alimentos que não suportou a crise financeira e foi a falência.
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Apesar de ter ocorrido há muito tempo, o fim da empresa até os dias atuais repercute na mídia em função da grandiosidade do negócio. Para quem não sabe, estamos falando sobre a falência da Chapecó Companhia Industrial de Alimentos. O fim do negócio foi confirmado em abril de 2005 pela Folha de S. Paulo.
A empresa de alimentos estava em recuperação judicial em decorrência de uma dívida de R$ 1 bilhão. Sem conseguir reverter a situação, a Justiça de Chapecó decidiu decretar a falência. Segundo a decisão da juíza Rosane Portella Wolff, as receitas não seriam suficientes para honrar o pagamento da dívida.
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Em novembro de 2004, diz a sentença, o capital de giro da empresa era de R$ 485 milhões negativos. A decisão da juíza na época dizia que, “como resultado funesto da reorganização e reestruturação mal concebida e pior ainda administrada, a Chapecó existe apenas no papel; foi totalmente esvaziada”.
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Como foi a crise do negócio?
Vale lembrar que a Chapecó Companhia Industrial de Alimentos já chegou a ser a quarta maior produtora do país de suínos, frangos e derivados. Entretanto, a crise na empresa teve início em 1996. Em 2003, a situação se agravou e a empresa passou a interromper a produção de seus frigoríficos.
Isso deixou 5.000 funcionários desempregados e atingiu 2.000 criadores de frangos e suínos, além de centenas de fornecedores. O fato é que os donos da empresa não conseguiram sustentar o negócio e a dívida foi crescendo até ficar praticamente impossível arcar. Só restou, então, fechar as portas oficialmente.