R$ 115 bilhões: A venda colossal confirmada pela TIM após 28 anos
A Telecom Italia, fundada em 1995, controladora da operadora de telecomunicações TIM, fechou a venda de sua rede de telefonia fixa para a firma de investimentos americana KKR.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
A venda foi firmada através de um acordo de € 22 bilhões (pouco mais de R$ 115 bilhões), com apoio do governo italiano.
A decisão foi tomada mesmo com a oposição do maior acionista da empresa, a Vivendi – que tem 23,75% do capital da companhia, enquanto 44,2% estão nas mãos de investidores institucionais globais e outros 17,8% pertencem a acionistas em geral.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Contudo, de acordo com O Globo, após o anúncio da venda, a Vivendi disse que “lamenta profundamente” a decisão do conselho e que “utilizará todos os meios legais ao seu alcance para contestar esta decisão e proteger seus direitos e os de todos os acionistas”.
Aliás, os opositores a venda já fizeram uma convocação para uma assembleia geral extraordinária na qual poderia tentar reunir apoio para interromper a venda.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
Vale salientar que a Telecom Italia, controladora da operadora de telecomunicações TIM, já vinha planejando vender a rede por meses.
Embora a empresa seja de propriedade privada, o governo de Meloni e o governo anteior, liderado por Mario Draghi, desempenharam um papel fundamental na elaboração de um acordo que permitiria ao governo manter influência, dada a quantidade de empregos da empresa e a importância geopolítica da rede de telecomunicações que controla.
LEIA TAMBÉM!
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TIM (Reprodução/Internet)
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TIM (Reprodução/Internet)
TIM (Reprodução/Internet)
Qual o motivo da queda das ações da Telecom Italia?
As ações da operadora de telecomunicações despencavam 10% às 8h30 (horário de Brasília), no dia de hoje, atingindo o nível mais baixo em três meses.
Este é o pior desempenho no índice de bluechips da Itália e o motivo especulado, de acordo com a UOL, pode ser por causa do nível de endividamento mais alto do que o esperado, ligado a saídas de caixa para a política de dividendos da unidade brasileira, TIM.
